Governo reduz impostos para geladeira, máquina de lavar, tanquinho e fogão

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Em mais uma medida de desoneração para estimular as vendas, o governo federal reduziu nesta sexta-feira o IPI (Imposto de Produtos Industrializados) para a chamada linha branca: geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos. Mais cedo, o Ministério da Fazenda também ampliou a lista de materiais de construção que terão o IPI zerado por três meses.

 

As alíquotas do IPI, assim, vão de 15% para 5% para as geladeiras, de 5% ou 4% para 0% nos fogões, de 20% para 10% para as máquinas de lavar, e de 10% para 0% para os tanquinhos. As mudanças saíram no "Diário Oficial" da União em edição extra hoje e valerão por três meses. A redução de impostos para freezeres e micro-ondas, reivindicada pelo setor, ainda não tem previsão para sair.

 
 
Intenção de comprar itens da chamada linha branca cresceu entre os consumidores 
O ministro Guido Mantega (Fazenda) explicou que para a redução chegar imeditamente ao consumidor, as empresas varejistas irão fazer o refaturamento dos produtos em estoque, ou seja, emitirão novas notas fiscais, gerando assim um novo valor de compra das indústrias, já com a redução do IPI.

 

As principais redes varejistas do país disseram que pretendem vender os produtos com o imposto reduzido já neste feriado. "Pretendemos vender com o imposto reduzido a partir de segunda-feira", apontou Michael Klein, presidente da Casas Bahia. "Nós, do varejo, somos rápidos", brincou a presidente da Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano.

 

A renúncia fiscal do governo com as reduções da linha branca chegam a R$ 173 milhões. Mantega informou que para esta renúncia não haverá compensação, como ocorreu com os materiais de construção, quando houve aumento dos impostos sobre os cigarros. "Não vai haver porque, ao reduzir o tributo, vamos vender mais e outros impostos farão a arrecadação aumentar", explicou.

 

Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o setor tem um compromisso verbal com o governo de não demitir durante o período de vigência da medida.

 

De acordo com Paulinho, os fabricantes desses produtos já demitiram cerca de 2.000 trabalhadores de outubro do ano passado, após o agravamento da crise, até fevereiro. O contingente de mão de obra do setor foi de 36.505 para 24.478 pessoas, segundo ele.

 

O deputado avalia que a medida pode fazer o setor retomar as vagas e "ainda contratar mais". Ele lembrou ainda que para cada trabalhador das fábricas de produtos de linha branca, existem, em média, nove vagas indiretas na cadeia produtiva.

 

Veículo: Portal UOL


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