São Paulo - Uma pesquisa realizada pela Nielsen apontou que no último ano, os lares brasileiros aumentaram o consumo de marcas próprias em 15,6%. Hoje elas estão presentes em 64,9% dos lares, sendo que 48% desse crescimento é formado por novos compradores.
Os números, que fazem parte de uma pesquisa divulgada ontem, revela que houve uma ascensão de 28% no número de itens de marcas próprias comercializados nos mercados, puxado pelo interesse dos varejistas de ofertarem o produto. "Em 2016, foram lançadas 58 novas marcas próprias, sendo 51 delas de varejistas regionais, o que corresponde a 2.190 novos produtos, distribuídos em 148 categorias", explica o coordenador de atendimento da Nielsen, Jonathas Rosa.
Segundo a presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), Neide Montesano as Marcas Próprias seguem em ascensão e com atributos cada vez mais conhecidos e valorizados pelos consumidores. "Para os varejistas que as detêm, é preciso que invistam em um posicionamento de destaque no ponto de venda, de modo a agregar valor ao produto", diz. "Já para o consumidor, é a chance de adquirir um produto de qualidade por preços justos", conclui.
Com uma forte impulsão na crise, as marcas próprias ganharam as gôndolas de supermercados, atacados, farmácias e até lojas de departamento. A solução, que dá ao lojista uma margem de lucro maior e preços menores ao consumidor, oferece, em média, preços 13% menores que o rótulo mais barato de um determinado produtos e, quando comparado com a marca mais cara, a redução pode chegar a 19%.
Fonte: DCI São Paulo