Produtos "famosos" sobem acima da inflação média em SC
A compra de supermercado do morador de Santa Catarina que não abre mão de produtos de marca subiu 10,02% em um ano, com impacto bem maior no bolso do consumidor do que apontam os índices oficiais de inflação como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que subiu 6,37% nos últimos 12 meses.
Foi o que detectou o levantamento feito pela PRO TESTE. Já para o consumidor que não faz questão de marca e procura os melhores preços, os valores dessa cesta ficaram abaixo da inflação: 3,08%. Essa cesta não inclui carne, peixe, frutas e legumes, justamente o grupo de produtos que pressionou os índices de inflação de maneira significativa.
Por problemas de safra e produção, o consumidor enfrentou por determinado período preços bem mais altos e precisou achar saídas para economizar. O preço máximo dessa Cesta 2 subiu 49,88% comparando-se com o valor do ano passado, comprovando a importância de pesquisar antes da compra.
Para o morador de SC, a Cesta 2, baseada em produtos mais baratos ofertados pelos mercados, custou (R$ 164,63). Já no Rio de Janeiro que obteve o maior valor encontrado foi (R$ 389,59). Nos preços estão incluídos os impostos que incidem sobre bens alimentícios, como o ICMS, que variam de Estado para estado.
Em Florianópolis, a Cesta 1 (produtos de marca) mais barata está no Big, nas lojas Santa Mônica e Capoeiras. Já a Cesta 2 (não inclui carne, peixe, frutas e legumes, e é voltada aos menores preços), sai mais em conta no Bistek da Costeira do Pirajuabaé.
Um exemplo de variação de preços: o creme dental Colgate (90 gramas) pode custar, em Florianópolis, de R$ 1,34 a R$ 3,00, diferença de 124%. Há muitas diferenças, também, em lojas de uma mesma rede.
Veículo: Diário Catarinense - SC