Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva China, esta semana, a delegação brasileira do Ministério da Agricultura (Mapa) acertou a revisão da agenda de trabalho para a diversificação do comércio do agronegócio entre os dois países. De acordo com o Mapa, 93% das exportações brasileiras para o país asiático, atualmente, estão concentrados na soja e seus derivados.
Na visita foram aprovados modelos de Certificado Sanitário Internacional para Exportação a serem utilizados em alguns produtos, nos mesmos moldes do que já foi feito com a carne de ave brasileira, que deve ter o embarque iniciado até o próximo mês, e as tripas de ovinos e caprinos da China, com comercialização já autorizada. Segundo o ministério, o modelo de certificado sanitário em vigor para a carne bovina valerá até 15 de agosto. Depois, o novo certificado acertado entre os dois países, com base no protocolo existente, passa a valer.
Os governos brasileiro e chinês também se comprometeram a aprofundar a cooperação técnica em produtos lácteos, ovos para incubação, pintos de um dia, frutas, gelatina, carne e couro de equídeos e registro de estabelecimentos nacionais exportadores de carne bovina.
A China autoriza apenas as importações de carne bovina de quatro estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Acre. Nesse encontro, o país sinalizou a abertura do mercado para todas as outras unidades da federação reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livres de febre aftosa.
Veículo: DCI