Bilionário israelense pode comprar 3% do Carrefour

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O bilionário israelense Nochi Dankner disse ontem que sua Koor Industries pretende investir 3,5 bilhões de shekels (US$ 885 milhões) na compra de ações do Carrefour, investimento que representará uma participação de 3% no maior grupo varejista da Europa.

 

A Koor, uma unidade da IDB Holding, informou ontem que seu conselho de administração aprovou o investimento no Carrefour, depois da compra inicial de uma participação de 0,25%.

 

Se a Koor adquirir todas as ações que pretende, vai se tornar o segundo maior investidor do Carrefour, perdendo apenas para a Blue Capital, companhia controlada por Bernard Arnault, e a Colony Capital, que controlam cerca de 14% das ações. Uma porta-voz do Carrefour não quis comentar o assunto ontem.
"Vamos dar todo o nosso apoio" à Blue Capital, disse Dankner ontem. "Tenho certeza de que sob a liderança de Bernard Arnault e sua equipe, e do Colony Capital, o Carrefour continuará ampliando suas operações mundiais e melhorando sua lucratividade."

 

A Koor teve um ganho de 2,18 bilhões de shekels no último ano, com a compra e venda de ações do Credit Suisse, o maior banco da Suíça em valor de mercado. A participação no Carrefour não vai substituir o envolvimento da companhia no Credit Suisse, disse Dankner. "Pretendemos aumentar nosso investimento no Credit Suisse porque acreditamos muito no modelo de negócios do banco."

 

A Koor, que chegou a ter 3,4% do Credit Suisse, reduziu sua participação no banco para 0,7% este mês. "Também estamos avaliando outros investimentos em companhias globalizadas de outras áreas", afirmou Dankner.
"Temos um excesso de liquidez significativo e uma vez que somos grandes o suficiente em Israel, estamos em busca de bons investimentos em companhias globalizadas de qualidade, como o Carrefour", acrescentou.

 

As ações da Koor caminham para o seu melhor desempenho anual em seis anos, após já terem dobrado de valor em 2009. A Koor será acrescentada ao índice de ações TA-25 em 1º de julho, quando a bolsa de Tel Aviv vai fazer uma reforma no indicador. "Do meu ponto de vista, 2008 foi um ano ruim, enquanto 2009 está sendo um bom ano, em que estamos saindo da crise", disse Dankner.
 


Veículo: Valor Econômico


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