Alta dos gastos com compras desacelera

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A alta dos gastos com a Cesta de Compras da Cidade do Rio de Janeiro teve uma freada brusca no primeiro semestre de 2009, segundo pesquisa da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) divulgada na sexta-feira passada. Nos seis primeiros meses deste ano, o consumo médio de todas as famílias residentes no município acumulou aumento de 1,39%, ficando em R$ 402,06, contra o avanço de 13,39% que foi registrado em igual período do ano passado.

 

Em junho, o avanço dos gastos foi de 0,92%. No mês anterior, o custo da cesta havia subido 0,88%. Na última semana do mês (24 a 30 de junho), a cesta de compras variou positivamente em 0,52%. E nos últimos 12 meses, o aumento acumulado foi de 4,72%.

 

Segundo o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, esta desaceleração da alta da Cesta de Compras no primeiro semestre de 2009 aconteceu em função dos efeitos da crise financeira sobre a atividade econômica e também pela resposta de produtores aos preços mais convidativos no mercado de gêneros alimentícios.
"Ao longo do ano passado, os alimentos avançaram bem acima da média dos preços da economia. Ao mesmo tempo em que esse quadro incentivou a produção, o desaquecimento da atividade econômica deixava claro que a inflação abrandaria neste primeiro semestre de 2009, tendência que permanece para a segunda metade do ano", explicou Travassos.

 

No acumulado de 2009, a batata apresentou o reajuste de preço mais intenso (97,99%), seguida pela cenoura (62,79%). Em contrapartida, os produtos que tiveram as maiores quedas de preços foram: feijão (-34,65%), maçã (-33,36%) e tomate (-33,13%). Para as famílias com rendimento até oito salários mínimos, o custo da Cesta de Compras subiu 1,45%. Já para as que recebem acima desse valor, foi apurada uma alta de 1,36%.

 

O levantamento reflete as variações de 6.440 preços, coletados em 200 locais, referentes a 39 produtos (32 do ramo de alimentação, quatro de higiene e três de limpeza). Estes produtos consumidos por famílias de dez diferentes faixas de renda têm o maior peso no orçamento.

 

Veículo: Jornal do Commercio - RJ


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