Chocolates Garoto cresce 2% no 1º semestre e recebe aportes da Nestlé

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A Nestlé do Brasil continua disposta a brigar judicialmente pelo título da Chocolates Garoto que tem crescido nos últimos sete anos, desde que foi adquirida pela multinacional suiça, em fevereiro de 2002. A aquisição, porém, enfrenta resistência no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O presidente da Nestlé do Brasil, Ivan Zurita, informou ao DCI que o faturamento da Garoto triplicou nos últimos anos, de R$ 500 milhões, em 2001, para R$ 1,5 bilhão em meados de 2009. O faturamento da empresa cresceu 2% no primeiro semestre, na comparação com igual período do ano anterior. Até então, a Garoto operava com 67% da capacidade instalada, patamar que atualmente chega a quase 100%.

 

A Nestlé do Brasil mantém os investimentos na Garoto, mesmo diante do impasse judicial no âmbito da compra da fabricante brasileira de chocolates, que dura sete anos.

 

Na próxima sexta-feira, Zurita anunciará investimentos na fábrica de chocolates Garoto de R$ 230 milhões, cifra que foi antecipada na anteontem em Araraquara (SP). Os detalhes serão dados sexta-feira, em Vila Velha (ES), onde fica a sede da Garoto. Na prática, a cifra antecipada pelo executivo representam o retorno dos investimentos anunciados em novembro de 2007 - que seriam aplicados na ampliação da produção da fábrica.

 

A Nestlé S.A. - maior empresa mundial de produtos alimentícios, divulgou ontem o balanço financeiro do primeiro semestre de 2009. A receita caiu 1,5%, para 52,3 bilhões de francos suíços (US$ 48,3 bilhões), segundo informações da Bloomberg. O resultado ficou abaixo da média das estimativas de analistas, que previam 52,6 bilhões de francos. Tal desempenho reflete a redução do consumo mundial por conta da crise, principalmente de água mineral engarrafada e leite em pó. Essa é a primeira queda "dos lucros" da empresa em seis anos. A divisão de água mineral da Nestlé - criticada por ambientalistas por gerar desperdício - encolheu pelo segundo semestre seguido. É a unidade que apresentou o pior desempenho dentre as divisões da companhia.

 

No Brasil, o desempenho da subsidiária da Nestlé S.A. foi positivo. Na véspera, o presidente da Nestlé do Brasil havia antecipado que o faturamento real da subsidiária brasileira havia crescido 7,2% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Paralelamente, as vendas reais da empresa no Brasil cresceram 5,8%.

 

Veículo: DCI


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