GeneralBrands ignora crise e entra no mercado de chocolates

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A General Brands, empresa brasileira do setor alimentício, expandiu ainda mais seus negócios e entra no mercado de chocolates. O objetivo, segundo Isael Pinto, diretor presidente da empresa, é competir com os principais players em um mercado que gira em torno na barra de 1 quilo.

 

Segundo Isael o tablete vaiter uma faixa de preços extremamente competitiva. Já a barra de 1 kga GB conseguirá atingir a meta de crescer 20% no ano. Atualmente, os produtos de maior destaque da empresa são os refrescos em pó Camp. A General Brands não demitiu e nem desistiu de investimentos: no auge da crise, em meados de outubro do ano passado, adquiriu 50% de uma empresa fabricante de chocolates -a Divino Sapore - e agora, ainda em tempos de crise, acaba de adquirir o restante da companhia. Além disso, a GB investiu R$ 4 milhões em novos equipamentos na produçãode chocolates, segmento em que está ingressando com força total.

 

A crise, de acordo com o executivo, está apenas levando a empresa a ficar em expansão A General Brands existe desde1997, criada por Isael Pinto, um dos dois sóciosproprietários, que aproveitou a experiência adquirida em mais de 30 anos como executivo na K-Refresco para começar a fabricar refresco em pó. Desenvolveu então o Camp, hoje com 16 sabores e um dos mais vendidos na sua categoria, disputando o terceiro lugar no ranking com as multinacionais. Em 2007, a GB, que já produzia o Camp Néctar, seu primeiro suco pronto para beber, partiu para vôos mais ousados e adquiriu a empresa Beba Brasil, do grupo Nova América, com vistas a disputar espaço entre os maiores fabricantes de sucos prontos para beber do Brasil.

 

Com a aquisição, veio a marca Top Fruit, que foi remodelada e modernizada. Pouco depois, aproveitando a nova infraestrutura, a GB lançou seu primeiro produto Premium - até então a empresa tinha como alvo as classe populares. Deu certo e atualmente a linha de sucos prontos para beber opera com 100% de sua capacidade produtiva, em três turnos, e já figura entre as maiores fabricantes do segmento. É nesse quadro que a GB decide entrar no mercado de chocolates. O grande trunfo da GB nessa nova estratégia,segundo Isael Pinto, é a proximidade já existente com os clientes, adquirida graças ao amplo leque de produtos, e a rede pulverizada dos atacadistas e distribuidores. Hoje, calcula-se que os produtos da GB possam ser encontrados em 200 mil pontos em todo o país.

 

Veículo: Jornal do Commercio - AM


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