Entretenimento doméstico acirra batalha entre Sony e Microsoft

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O Xbox 360, da Microsoft, e o PlayStation3 (PS3), da Sony, estão envolvidos em uma batalha pelo controle do entretenimento doméstico que vai além dos videogames, e a competição está se intensificando com a crescente popularidade da distribuição digital.

 

As duas rivais têm dezenas de milhões de usuários, o que as deixa em boa posição para tirar vantagem caso uma massa crítica de consumidores comece a avançar na direção de uma "central digital" única, que ofereceria uma combinação de mídias, entre as quais filmes, programas de TV, música e videogames.

 

A central integrada vem sendo alardeada há anos como futuro do entretenimento doméstico, mas os consumidores vêm demorando a mudar, e ainda optam por executar o seu conteúdo em ampla variedade de aparelhos.

 

Ainda que os analistas chamem a atenção para o fato de ser cedo, afirmam que a Microsoft -que tem quatro anos de dianteira- está em vantagem diante da Sony, com receita firme de assinantes pagantes e um elenco forte de parceiros de conteúdo, entre os quais Netflix e Facebook.

 

Embora as empresas não ofereçam dados de vendas para suas redes de entretenimento - Xbox Live e PlayStation Network (PSN) - Jesse Divnich, analista da Fedar, diz que as vendas mais que dobraram até agora neste ano. Ele antecipa que a receita combinada de ambas deve exceder o bilhão de dólares em 2009, com a Microsoft em considerável vantagem. "Estamos vendo os sistemas de videogames tentando tomar o controle das salas de estar, por meio da oferta de todos os diferentes serviços e necessidades de entretenimento que temos, em uma única caixa", disse o analista.

 

Xbox Box Live e PSN oferecem filmes, programas de TV e vídeos, além de download de jogos. Nenhuma das duas oferece downloads de música, ainda que os usuários possam tocar música de seus catálogos. Os membros do Xbox Live Gold pagam US$ 50 anuais por serviços adicionais, entre os quais jogos on-line com múltiplos adversários e acesso à Netflix. A PSN oferece a oportunidade de jogar on-line gratuitamente.

 

Mas a Microsoft acumulou, com o tempo, um grupo de usuários dedicados, diz Michael Pachter, analista da Wedbush Morgan, que estima que o Xbox Live Gold tenha 11 milhões de usuários pagantes. "A Microsoft simplificou o processo, primeiro jogos on-line, e depois transferiu aqueles usuários para filmes e, quando você percebe, ele começa a usar o serviço de TV via internet. Eles agiram de forma muito inteligente", afirmou.
 


Veículo: Valor Econômico


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