Supermercados puxam alta das vendas no primeiro semestre

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As vendas no comércio varejista cresceram 0,5% em julho em relação ao mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa a terceira taxa positiva nesse tipo de comparação. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve alta de 5,9% no volume de vendas.

 

Segundo o IBGE, o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 10,1% em relação aos dados de julho do ano passado, foi o responsável pela principal contribuição da taxa global do varejo. "O setor vem crescendo por causa do aumento da massa salarial da população, pela desaceleração da inflação dos alimentos e pelo crescimento da confiança dos consumidores", afirma Luiz Goes, sócio sênior e diretor da GS&MD Gouvêa de Souza.

 

Entre os meses de janeiro e julho, o comércio acumula expansão de 4,7% em relação ao resultado do mesmo período de 2008. No acumulado de 12 meses encerrados em julho, o aumento foi de 5,8%. De acordo com o levantamento, a receita nominal de vendas (que inclui a inflação) subiu 0,5% na passagem de um mês para o outro. Em relação de julho de 2008, a receita do comércio subiu 9,4%.

 

O setor de hiper- e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo deverá continuar a puxar o desempenho do varejo brasileiro no segundo semestre do ano. "Deve-se ressaltar a forte base de comparação, uma vez que em julho de 2008 o crescimento havia sido de 11,3% e, no mesmo mês de 2007, foi de 9,3%, ambos na comparação anual", conta Goes.

 

Um ano depois do início dos efeitos mais graves da crise internacional no País, o comércio varejista exibe um nível de vendas recorde, com tendência de crescimento, segundo observou o técnico da coordenação de serviços e comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Reinaldo Pereira. "No último trimestre do ano passado, o comércio varejista ressentiu-se um pouco da crise. Com as medidas do governo e o desempenho do mercado interno, está até acima do patamar do início da crise", afirmou. Pereira acrescentou que, "com a retomada de crescimento da economia, a tendência do varejo é melhorar".

 

Enquanto no Brasil a tônica é de alta, nas principais economias do mundo os resultados são bem diferentes. Nos Estados Unidos, o maior mercado mundial, o varejo teve queda de 9,1% no acumulado do ano. Na zona do euro, o recuo foi de 2,6%.

 

Veículo: DCI


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