Vendas da DHL crescem 9% no Brasil

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Graças, principalmente, ao crescimento do comércio eletrônico e à conquista de novos grandes clientes corporativos, a DHL Express, empresa líder mundial de serviços expressos e de logística, fechará 2009 com um faturamento 40% maior no Brasil em relação ao resultado obtido em 2008. Até agosto, as vendas cresceram 36% em relação ao mesmo período de 2008.
"Embora as exportações e as remessas para o exterior tenham caído 10% no país, o movimento doméstico cresceu muito, compensando e superando o resultado", disse Roger Crook, diretor executivo da DHL Américas.

 

Globalmente, segundo ele, a empresa teve queda de 10% nos volumes transportados. Mas, no Brasil, o mercado nacional de encomendas expressas cresceu 15%. "Tivemos uma evolução acima do mercado porque conquistamos grandes clientes da área de tecnologia da informação, de telecomunicações e, principalmente, graças ao comércio eletrônico", afirma.

 

Conforme a empresa de pesquisas E-bit, 13 milhões de brasileiros fizeram pelo menos uma compra pela internet em 2008. Só no primeiro semestre deste ano, porém, a quantidade de compradores virtuais saltou para 15,2 milhões de pessoas. A expectativa é de que, até o fim do ano, esse número atinja 17 milhões de consumidores que vão movimentar mais de R$ 10 bilhões - 28% mais que no ano passado.

 

Outro fator que deve impulsionar as vendas da DHL no país é a chegada ao mercado nacional do serviço "Same Day", em operação há uma semana. "É um serviço de entregas urgentes internacionais até agora inédito no Brasil que, mesmo internacionalmente, só a DHL faz", disse Joakim Thrane, presidente da empresa no país. A empresa, por meio do "Same Day "(mesmo dia, em inglês) entrega a maior parte das encomendas em menos de 24 horas, independente do tamanho e da distância entre os países. "Já fomos contratados para levar órgãos humanos para transplantes, documentos, medicamentos e peças de equipamentos que, se ficassem parados, esperando reparo, gerariam um grande prejuízo para nossos clientes", explicou Thrane.

 

Para Juliana Vasconcelos, diretora de marketing da DHL, o mercado de remessas internacionais que precisam ser entregues no mesmo dia chega a € 40 milhões em um ano no Brasil.

 

Além disso, até a greve dos Correios ajudou o resultado da empresa no Brasil. De 16 de setembro até o final da semana passada - período que durou a paralisação - houve acréscimo de 35% no volume diário de remessas expressas da DHL.

 

Internacionalmente, entretanto, a companhia alemã não tem colecionado bons números. No primeiro semestre, houve queda de 15,3% no faturamento mundial, que ficou em € 22,58 bilhões.
 


Veículo: Valor Econômico


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