Lojas reclamam mais da entrega e da pontualidade da indústria

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A relação entre a indústria e o varejo vem sendo prejudicada pela falta de cooperação na troca de informações, conhecimento e experiências. Isso proporciona, em muitos casos, o desenvolvimento de produtos que não atendem completamente à demanda de alguma das partes. Essa constatação faz parte do estudo sobre a "Relação Indústria e Varejo", divulgado ontem pela consultoria Gouvêa de Souza & MD.

 

Por parte do varejo, as principais reclamações estão relacionadas com a entrega e a pontualidade da indústria, citadas por 65% dos entrevistados, enquanto infra-estrutura logística e frete foram mencionados por 14% e 6%, respectivamente. Por outro lado, os varejistas afirmam que poderiam melhorar o espaço físico (13%), os sistemas de TI (12%) e o controle para o agendamento de entrega (10%).

 

"Não se troca muita informação pelo receio de que se possam abalar as negociações com os concorrentes", afirmou o consultor Luiz Góes, responsável pela pesquisa. Segundo ele, o relacionamento entre a indústria e o varejo avança apenas em questões básicas. "Para atender às exigências e à velocidade do mercado, os dois segmentos operam conjuntamente apenas em questões como datas e prazos para pagamento, pontualidade e capacidade de negociação."

 

Com base nos dados apurados pelo levantamento, Góes disse que o varejo não vislumbra atingir um alto nível de cooperação. "A indústria fabrica sem fazer um desenvolvimento conjunto com o varejo, para saber a viabilidade comercial do produto", explicou Enquanto isso, a indústria reclama da falta de informações sobre o destino do produto no varejo e da pouca interação entre os executivos com poder de decisão dentro da empresa", disse.

 

Otimismo

 

A respeito do desempenho do varejo brasileiro frente à crise internacional, Thiago Freitas, assessor econômico da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio), acredita que o setor continuará crescendo, encerrando o ano com alta de dois dígitos. Para ele, "as companhias com capital estrangeiro no País poderão ser impactadas com o novo cenário ", disse Freitas.

 

Veículo: DCI


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