Setor movimentou US$ 277,9 bilhões em 2021, excluindo combustíveis, e categorias mais importantes já recuperaram o desempenho pré-pandemia
As vendas nas lojas de conveniência dos EUA atingiram o nível recorde de US$ 277,9 bilhões no ano passado e superaram os níveis pré-pandemia, de acordo com dados da associação setorial NACS (National Association of Convenience Stores). O crescimento aconteceu mesmo com uma queda de 1,5% no número de pontos de venda, para 148.026. Se acrescentados os dados de venda de combustíveis, o setor de conveniência chegou a US$ 705,7 bilhões em 2021.
Ao longo do ano passado, o valor médio da cesta de compras dos consumidores nos estabelecimentos do setor cresceu 6,3%, para US$ 7,59 por transação. Nos últimos dois anos, segundo a NACS, a alta desse indicador foi de 22,4%, mais que compensando uma redução de 6,9% no número de transações realizadas – um efeito claro da pandemia sobre os negócios.
O setor de lojas de conveniência vem enfrentando novos desafios com a aceleração do varejo online e da mudança dos padrões de mobilidade dos consumidores. Com a expansão de modalidades híbridas de trabalho, diminui a frequência de abastecimento dos automóveis, o que impacta as vendas nas lojas instaladas em postos de combustíveis. Na comparação com 2020, a volta à circulação das pessoas impulsionou as vendas de combustíveis, embora elas ainda estejam 7,2% abaixo dos níveis pré-pandêmicos.
“Os dados mostram o quanto nosso setor é resiliente. Nos ajustamos rapidamente às limitações trazidas pela pandemia, com ajustes no sortimento e a adoção de soluções de delivery que permitiram ao setor crescer mesmo diante de grandes desafios. Estou muito otimista quanto ao futuro das lojas de conveniência”, afirma Charlie McIlvane, membro do Conselho Diretor da NACS.
O grande destaque no ano passado ficou para a venda de alimentos preparados (o segmento mais significativo do setor, representando 66,7% das vendas), que saltou 25,9% sobre 2020 e já se encontra 15,2% acima dos valores de 2019. Por outro lado, bebidas quentes (café, chocolate, chá) ainda não se recuperaram da pandemia, mas continuam sendo a segunda categoria mais importante em vendas (13,2% do faturamento).
Redação SuperHiper