Após reestruturação, Walmart demite no setor administrativo

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Fechamento de 25 lojas no País leva varejista a dispensar cerca de 300 colaboradores


Com o fechamento de 25 lojas em novembro no Brasil – sendo três no Rio Grande do Sul - e uma reestruturação em curso em vários países onde atua, o grupo norte-americano Walmart demitiu cerca de 300 funcionários, principalmente da área administrativa. A empresa informa que “revisou processos internos e redefiniu estruturas de áreas administrativas, resultando na redução de funcionários em algumas áreas”, mas não confirma o número.

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, que representa a categoria, informa que são 300 demissões. Ricardo Patah, presidente da entidade, afirma ter se reunido há cerca de dez dias com o novo presidente da rede varejista, Guilherme Loureiro, para discutir o processo de reestruturação e a realocação dos demitidos. “Estamos em contato com o setor de recursos humanos da empresa. O que sabemos é que a dispensa, feita nesta época do ano, o que já mostra um desrespeito aos funcionários e uma prática antissindical, ocorreu no Brasil e pode acontecer em outros países. Na China, também foi feito anúncio de fechamento de lojas”, diz o sindicalista.

Em outubro, a companhia informou que estava tomando várias medidas, entre elas fechar unidades com baixo desempenho em algumas regiões. Na ocasião do anúncio, o grupo informou que tentaria reacolocar parte da mão de obra. Terceira maior rede de supermercados no Brasil e maior varejista do mundo, o Walmart informou que as medidas eram necessárias porque o cenário econômico era “difícil” e “imprevisível” no mundo inteiro, segundo declaração do presidente executivo da empresa, Mike Duke.

No Brasil, o Walmart tem cerca de 550 lojas, distribuídas entre nove bandeiras e espalhadas pelas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A rede não informa detalhes da dispensa. Afirma que, “como parte do processo de melhoria do desempenho da empresa no Brasil, o Walmart está focando na construção de uma base sólida para o futuro, tornando o negócio mais eficiente para continuar a investir e a crescer no País, oferecendo a melhor experiência de compra para os seus clientes”.




Veículo: Jornal do Comércio - RS


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