Se redes já estabelecidas deixaram de lado a conversão de bandeira puxadas pela expansão em supermercados, ou se estruturaram por meio de fusões e aquisições, a Rede Bem Drogarias afirma que chegou ao mercado em 2013 para profissionalizar pequenas farmácias e drogarias independentes. Hoje, apesar de serem em maior número – 58,5 mil, de um total de 65 mil no País, segundo a consultoria IMS – até 2017 a maior fatia do faturamento do setor, 61%, irá para as grandes.
"Os pequenos vivem à margem da indústria farmacêutica, sem projeto de gestão, e muitas vezes tocam seu negócio de forma amadora – apesar de preocupados com seu desenvolvimento em função das grandes redes de varejo. O perfil que procuramos é esse: farmacêuticos que estão dispostos a reinventar seus negócios, mas que não sejam refratários a mudanças. Com a conversão, eles mudam bandeira, mas não perdem a identidade", explica César Vieira, diretor corporativo da Rede Bem Drogarias.
A Drogarias Futura, que tem lojas em Sorocaba, Bauru e São José do Rio Preto, migrou para a rede em fevereiro deste ano, e a princípio já mostra bons resultados. Segundo Camilo de Mello, gestor das unidades, a conversão superou as expectativas. "Ocorreram mudanças significativas internas (em treinamento e gestão) e melhores condições de compra, que traduziram-se em aumento de 40% nas vendas e de 19% nos resultados", afirma.
Com dez unidades e a perspectiva de chegar a 70 até o fim do ano, a Rede Bem tem planos de abrir 300 lojas até 2016 com a estratégia. "Fechamos com as drogarias São Judas Tadeu, da Casa Verde, e concretizamos em maio quatro negócios em São Paulo. Tudo faz parte do nosso projeto de expansão em espiral, a partir de São Paulo (com as 70 unidades), para outros estados", finaliza.
Veículo: Diário do Comércio - SP