A partir de amanhã quem for ao supermercado não verá mais as tradicionais sacolinhas plásticas. Restarão como opção gratuita para o consumidor as caixas de papelão. Há ainda as caixas dobráveis, carrinhos de feira, sacolas retornáveis e aquelas feitas de amido de milho, que demoram, em média, seis meses para se decompor. Chamadas de biodegradáveis, elas devem custar cerca de R$ 0,20.
A exclusão das sacolas faz parte de acordo entre a Associação Paulista de Supermercados e o governo estadual. O objetivo é reduzir o número de plástico, que leva cerca de 100 anos para se decompor do planeta. A previsão é que 80% dos estabelecimentos vão aderir ao acordo. Mas, se o plano da Apas correr conforme o programado, em três meses nenhum supermercado no Estado de São Paulo fornecerá sacolinhas aos clientes.
A associação do setor garante que a medida foi bem aceita em Jundiaí, primeira cidade do Estado a banir os sacos de plástico há de mais um ano.
ECONOMIA - As 2,5 bilhões de sacolas que são distribuídas mensalmente aos consumidores do Estado deverão representar economia de R$ 600 milhões às varejistas no período de um ano, considerando que o preço médio da unidade é de R$ 0,02.
Os estabelecimentos da região devem economizar cerca de R$ 1,8 bilhão por ano. O Grande ABC consumiu o equivalente a 6.730 toneladas de sacos em 12 meses. Apesar do custo reduzido, as redes ainda não falam em transferir esse valor em desconto ao consumidor.
Na Coop, por exemplo, o consumo mensal é de 10 milhões de sacos derivados de petróleo nas 29 lojas. Apenas na região, onde estão 21 pontos, são cerca de 7,5 milhões de unidades.
Veículo: Diário do Grande ABC - SP