Não, não se trata de um novo produto, importado ou nacional… o título acima refere-se aos cuidados com o meio ambiente, com a economia de recursos e com a sustentabilidade. Eles já influenciam o hábito tão caro ao brasileiro: a cervejinha nossa de cada fim-de-semana!
Antigamente – há milhares de feriados atrás – nós, os apreciadores da boa cerveja, levávamos grades de garrafas ao supermercado às vésperas de qualquer churrasco ou comemoração.
Talvez sem perceber, participávamos de um sistema de distribuição bastante eficiente e sustentável, uma vez que as mesmas garrafas eram reutilizadas várias vezes.
Hoje, o sistema é outro: poucos supermercados recolhem o vasilhame de vidro e a maioria do consumo se dá em recipientes não retornáveis. Com isso, a responsabilidade do consumidor/bebedor se altera: ao invés de apenas cuidarmos bem do vasilhame, para reutilizá-lo, nossa participação se dá na escolha entre garrafas e latas – e, consequentemente, na opção por um dos dois sistemas distintos de reciclagem.
Não vamos discutir aqui o sabor ou a qualidade da cerveja em cada um dos recipientes. Deixaremos esse aspecto por conta dos experts. Mas dois fatos parecem sugerir que a opção por lata é mais “verde”:
1. As latas de alumínio são melhores condutores térmicos; ao dissiparem o calor mais rapidamente, ficam geladas com menor consumo de energia;
2. O Brasil é campeão mundial na reciclagem de latas de alumínio. Estima-se que mais de 97% das latinhas retornem às fábricas para serem reutilizadas.
Assim, enquanto a coleta seletiva de lixo não se tornar uma realidade para a maioria dos Recifenses – sonho ainda muito distante – e enquanto for tão difícil achar pontos de coleta de garrafas de vidro, a latinha permanecerá imbatível.
A sustentabilidade na produção de cerveja é outro aspecto interessante. Segundo estudos, o consumo de água na produção de cada litro de cerveja vem caindo de 5 para algo em torno de 3 litros, ao longo da década.
Veículo: Diário de Pernambuco