Antigos polos de pirataria, como a Rua Santa Ifigênia, em São Paulo, e o Infocentro, no Rio de Janeiro, começam a despontar como grandes centros comerciais de tecnologia e já atraem investimentos de gigantes do setor como a Intel, cuja expectativa para o crescimento das vendas no varejo é de 30% para este ano. Hoje, a empresa detém 85% do mercado de processadores no Brasil e investe 41,8% do orçamento de marketing da empresa em programas de fidelização, voltados aos canais de vendas, o que ajuda a diminuir a venda de produtos com a contrabandeados, com a marca da Intel, e melhora a participação de mercado de sua filial brasileira.
Segundo a gerente de Marketing Canais da companhia, Vanessa Martins, quase 40% das vendas de processadores, placas e outros componentes fornecidos com a marca Intel se dão no varejo. "Eles são muito importantes para nós, por isso temos programas de fidelização dos canais."
De acordo com Vanessa, a estratégia ajuda a consolidar a posição de liderança da Intel, o que acontece principalmente em um momento em que empresas como a gigante Qualcomm resolvem partir para cima do mercado de chips e processadores, de olho nos modelos de computador portátil, e ampliar seu portfólio para além dos chips GSM, usados na área de telefonia celular. "Somos criativos o suficiente para ajudar os parceiros a abastecer o mercado com produtos Intel."
Veículo: DCI