Varejo on-line ganha força na crise dos EUA

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O relatório do Departamento de Comércio dos Estados Unidos sobre o varejo on-line, programado para ser divulgado amanhã, deve mostrar que as vendas pela internet continuaram a mostrar forte crescimento no segundo trimestre. É uma tendência que pode desaparecer se os EUA entrarem novamente em recessão.

 

Mas se a crise de 2008 servir de exemplo, as vendas on-line não devem sofrer da mesma forma que o comércio nas lojas. Há três anos, as varejistas da internet se mantiveram rentáveis, enquanto as lojas sofriam. Isso aconteceu em parte porque os consumidores passaram mais tempo procurando pechinchas on-line, já que o orçamento estava mais apertado.

 

O comércio eletrônico não perdeu mercado no quarto trimestre de 2008 e no segundo e terceiro trimestres de 2009, de acordo com a comScore Inc., firma que monitora o setor. Mas analistas dizem que as varejistas on-line ganharam participação de mercado das lojas físicas no processo. Segundo os especialistas, hoje empresas de comércio eletrônico como a Amazon Inc. e o eBay Inc. podem estar ainda melhor preparadas para suportar outra desaceleração da economia.

 

"Os fundamentos do [comércio eletrônico] ainda estão fortes", disse Erik Brynjolfsson, professor e diretor do Centro para Negócios Digitais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). "Provavelmente não haveria uma queda no comércio on-line em geral, mas o crescimento iria desacelerar" numa nova recessão, disse.

 

Sucharita Mulpuru, analista da Forrester Research, prevê que as vendas on-line nos EUA vão subir 10% em 2011 e 9% em 2012. Essa expansão pode desacelerar por causa da retração econômica. Mas a porcentagem que vendas on-line representam no total de vendas do varejo - que segundo a estimativa da Forrester deve ficar em 7% este ano - pode crescer.

 

Veículo: Valor Econômico


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