As indústrias do ramo, de uma maneira geral oferecem soluções de iluminação com LED e também em formatos convencionais, como acontece, por exemplo, na Lumicenter, Philips e G-Light, exemplos de expositores que apresentam, na Expolux, soluções para variados segmentos do universo corporativo.
A paranaense Lumicenter lança, na feira de iluminação, spot com luz direcional, "que o lojista coloca em trilhos eletrificiados, com uma só alimentação. É mais prático e mais flexível, para uma vitrine", exemplifica a diretora de marketing e sócia da empresa, Hui Li Chen. Para essa linha de solução, acrescenta, há grande variedade de lâmpadas, incluídas as de LED.
Economias – "O varejo será o maior consumidor de LED", afirma a empresária do Paraná. A previsão, no âmbito mundial, é que até 2016 todo o mercado corporativo tenha adotado essa tecnologia nos seus projetos de iluminação. De acordo com a empresa, uma luminária embutida de LED gera, ao varejo, economia de energia de até 56%, além de durabilidade cinco vezes maior, na comparação com uma lâmpada fluorescente compacta.
Na Philips, a diretora de marketing e produtos, Marina Steagall destaca, entre as opções para lojistas, a luminária StyliD Pure Detail, lançada este ano na feira Light & Building de Frankfurt. É um produto para teto (de sobrepor ou trilhos), cujo diferencial, além do uso do LED, é o efeito de iluminação em fachos (promovido por detalhes em alto relevo da luminária), que proporciona a visão precisa de detalhes das peças expostas (como cor e textura). Lojistas e decoradores do ramo também podem se beneficiar de produtos que oferecem variadas opções de cores ao ambiente, com apenas uma luminária, ao toque de um simples botão, como um controle remoto.
O gerente regional de vendas sudeste, da baiana G-Light, Mateus Maia, comenta que em meio a tanta variedade de recursos e diversidade de tecnologias em uso no mercado corporativo brasileiro, uma das tendências – além da utilização de LED – é a mudança da luminária aletada (que sustenta as lâmpadas em tubo, fluorescentes) pela luminária aletada de alto-rendimento.
"Elas aproveitam toda a luz da lâmpada, por causa do refletor de alumínio atrás da luminária, que joga a luz para a frente", explica o gerente Maia. Aliado a isso, o uso de uma lâmpada de tubo mais fino gera menos sombra e mais luz. "Aí, o lojista precisará de menos wats, o que também diminui gastos com energia", justifica, lembrando que é preciso evoluir com todas as soluções ainda utilizadas pelo mercado.
Maia acrescenta que a empresa também trabalha com a lâmpada tubular de LED de alto brilho. Ela é mais econômica em consumo de energia, mas seu custo como produto ainda é alto, cinco vezes maior que a "T5", a tubular mais fininha. "Hoje, o mix de opções é variado, porque o varejo mudará para o LED, mas gradativamente. Até a lâmpada incandescente ainda é utilizada", afirma o gerente regional.
Veículo: Diário do Comércio - SP