O QR Code, código de barras bidimensional muito usado em ações de marketing, deverá ter a sua aplicação comercial acelerada. A aposta é da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), que nesse ano incorporou o QR Code ao seu portfólio de códigos de barra.
No uso publicitário, o código em 2D é colocado em anúncios de revistas, camisetas ou folders e scaneado através das câmeras de celulares. Ao fazer uma foto, o usuário é direcionado para uma URL, geralmente o site da empresa. Com isso, é possível criar campanhas que possam ter continuidade e ser ampliadas nesse ambiente virtual.
A partir do momento em que passou a ser certificado pela GS1, o QR Code poderá ser usado também para fazer a identificação de itens comerciais dentro da cadeia produtiva. “Esse sistema permitirá que informações adicionais sejam disponibilizadas, como se fosse uma embalagem estendida”, explica a assessora de soluções de negócios da GS1, Patrícia Amaral. A entidade é responsável pelo padrão global de identificação (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN).
O uso publicitário continuará sendo feito de forma independente, mas agora, as empresas que quiserem usá-lo também no varejo terão que atrelá-lo à tradicional Numeração Global de Item Comercial (GTIN). Patrícia comenta que a grande vantagem de unir o QR Code ao modelo tradicional de códigos de barras é que será possível inserir mais informações do que as que estão na embalagem do produto, o que trará benefícios tanto para o consumidor como para a logística.
A segurança é outra questão a ser considerada. “A partir do momento em o QR Code é vinculado à GS1, passa a ser global e as empresas têm a garantia de que é um código padrão de mercado”, diz. Segundo ela, a recomendação é que esses dois sistemas sejam usados em conjunto.
Veículo: Jornal do Comércio - RS