A nova "impressão digital"

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A IBM iniciou ontem um grande trabalho de promoção dos produtos e serviços de armazenagem de dados que oferece a clientes que enfrentam dificuldades crescentes com as pilhas de dados geradas por suas próprias organizações.

 

A companhia estima que a "impressão digital" média de uma pessoa - a quantidade de dados vinculada a alguém - crescerá de cerca de 1 terabyte atualmente para mais de 16 terabytes até 2020. A IBM está exibindo como a amplitude de suas ofertas de hardware, software e serviços de armazenamento de dados pode ser usada em conjunto por clientes grandes e pequenos.

 

A companhia está anunciando mais de 30 novos e atualizados produtos ou serviços que são resultado de US$ 2 bilhões de investimentos aplicados nos últimos três anos e que envolveram milhares de pesquisadores da IBM e aquisições de oito empresas iniciantes no setor.

 

Apesar da economia apresentar desaceleração e as empresas estarem buscando cortes em gastos com computadores e redes, as vendas de equipamentos de armazenamento de dados continuarão crescendo, até pelo menos alguém inventar uma maneira das empresas pararem de recolher tantos dados, afirmam analistas.

 

A proliferação de exigências de guarda de dados gerada por exigências dos consumidores que querem ter informações instantaneamente disponíveis e por autoridades que exigem que empresas armazenem um volume recorde de dados está forçando companhias a retrabalharem seus centros de processamento de dados.

 

A IBM informou que tem como objetivo auxiliar clientes - grandes bancos, agências governamentais e outras organizações - a lidar com a crescente digitalização do entretenimento, assistência de saúde, segurança e informações de varejo.

 

Estratégia. Somente a EMC, líder independente do segmento, articulou uma estratégia similar de administração de todas as partes da infra-estrutura de informações de uma organização, disseram analistas. Hewlett-Packard e Dell ainda vendem produtos vinculados fortemente a seus servidores, enquanto a Sun Microsystems também está ativa no mercado de fita, mas suas ofertas não são tão amplas quanto as da IBM e EMC.

 

Buscando mostrar como pode reduzir custos de administração de grandes quantidades de informações, a IBM está demonstrando nova tecnologia da empresa XIV que comprou em janeiro. A tecnologia usa memória de estado sólido em vez de discos rígidos ou fitas magnéticas atualmente utilizados na armazenagem de dados de empresas.

 

A IBM ainda está incorporando as mais recentes tecnologias de deduplicação de dados que eliminam a necessidade de se guardar várias cópias da mesma informação. Utilizando software e hardware que adquiriu com a compra da Diligent Technologies em abril, a IBM informou que a tecnologia de deduplicação pode reduzir a quantidade de dados redundantes a uma relação de até 25 para 1.

 

Veículo: Jornal do Commercio


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