O tabuleiro global do mercado disputado pelas megacervejarias ganha outros contornos com a chegada da operação da holandesa Heineken ao Brasil. Deve se acirrar a disputa entre a líder mundial AB InBev, dona da AmBev no País, e a terceira colocada no ranking global cervejeiro, a Heineken.
Com produção de 38,8 bilhões de litros por ano e 21% do mercado mundial, a AB InBev já anunciou sua disposição de tornar a sua marca Budweiser, a mais conhecida de seu vasto portfólio, uma marca global. Embora não divulgue oficialmente, já admitiu a intenção de comercializá-la no Brasil ainda este ano. A Budweiser já foi distribuída por importadoras no País há alguns anos, sem muito sucesso.
A ambição da Heineken, que tem produção anual de 16,2 bilhões de litros e 9,2% do mercado mundial, não é diferente. Quer que a cerveja Heineken seja marca global. Sua presença em mais de 100 países já lhe dá vantagem. Mas, mesmo assim, o Brasil, quarto maior mercado consumidor da bebida, era peça relevante. Até agora, sua presença no País era pequena, menos de 0,5% de participação.
Veículo: O Estado de S.Paulo