Os investimentos no setor de refrigerantes se multiplicam para atender um mercado em franca expansão. A norte-americana Coca-Cola, empresa global e líder no Brasil, com 50% do mercado de refrigerantes, deve investir em 2010 mais de R$ 2 bilhões no País, cerca de 14% acima dos recursos aplicados em 2009. Entre 2010 e 2014, a empresa investirá cerca de R$ 11 bilhões em território brasileiro, com foco em infraestrutura e marketing.
Os investimentos no setor de refrigerantes se multiplicam para atender um mercado em franca expansão, que no ano passado produziu 14,8 bilhões de litros. A norte-americana Coca-Cola, empresa global e líder do setor no País, com 50% do mercado, prevê investir em 2010 mais de R$ 2 bilhões no Brasil, cerca de 14% acima dos recursos aplicados em 2009. Entre 2010 e 2014, a empresa investirá cerca de R$ 11 bilhões em território brasileiro, com foco em infraestrutura e marketing.
"Os fundamentos econômicos do País, junto com a classe média crescente, apresentam uma oportunidade que não pode ser desperdiçada pela sociedade nem pelas empresas brasileiras", explica o presidente da Coca-Cola Brasil, Xiemar Zarazúa.
Empresas de menor porte do setor também têm planos de expansão. A Coroa, do Espírito Santo, por exemplo, quer avançar sobre o mercado do Rio de Janeiro em 2011 e para isso deverá construir uma nova unidade na cidade de Campos de Goyatacazes (RJ). O investimento previsto para a nova unidade é de R$ 12,5 milhões.
A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes prevê este ano um crescimento de mais de 6% do segmento no País. Paulo Mozart, diretor da associação, diz que grandes empresas como AmBev, Coca-Cola, Pepsi, Vonpar e Bandeirantes devem investir, somadas, R$ 6 bilhões nos próximos três anos em refrigerantes.
O ranking do setor mostra que, depois da Coca-Cola, vêm AmBev e Pepsi, ambas com participação de 18%. O setor ainda é pulverizado: as médias e pequenas empresas ficam com a fatia de 22% do mercado.
Veículo: DCI