Cervejas artesanais importadas, como a Primitiva, chegam ao Sam's Club
A primeira encomenda foi do supermercado premium Santa Luzia, em São Paulo. Queriam a Green's, uma cerveja inglesa sem glúten para atender aos consumidores com intolerância à substância. Nesta primeira leva, Fabrizio Grasso, proprietário da importadora Beers on the table, importou 3,7 mil garrafas. Isso foi há um ano. Depois vieram as italianas da marca Duan, produzidas na Puglia, com a água mineral da região. "O mercado brasileiro ainda estava carente de cervejas artesanais importadas, tanto as brancas quanto as mais escuras, avermelhadas. As da Duan agradaram muito o paladar nacional porque têm especiarias e casca de laranja italiana na fórmula." Mas não é só de suavidade que vive a importadora. Grasso acaba de negociar com a marca francesa Gayant, segunda maior companhia de cerveja artesanal da França, que tem a marca Demon, com 12% de teor alcoólico.
Com as três frentes, ele conseguiu triplicar o volume. Mas os planos de expansão não param por aí. "Fechei um contrato para trazer a cerveja Primitiva, produzida na Patagônia, para concorrer com outras argentinas que já existem aqui, como a Norteña, por exemplo." A próxima investida será nas cervejas italianas long neck com preços mais competitivos. A partir de agosto, a empresa, que antes vendia suas garrafas exclusivas apenas para bares e restaurantes, também chega às grandes redes, estreando nas prateleiras do supermercado Sam's Club.
Veículo: Valor Econômico