Para atender à demanda das classes econômicas D e E, a fabricante de refrigerantes Convenção lança até o final do mês o energético MSX . A novidade do produto é a embalagem PET de dois litros, que a empresa vê como diferencial pois garante menor preço. "Esta é uma grande oportunidade de mercado, pois os energéticos são bebidas desejadas pelas classes D e E", afirma o diretor comercial da Convenção, Paulo Ferrari.
Segundo Ferrari, foi investido cerca de R$ 1 milhão na nova categoria, que vai contar também com a versão em lata de 350 ml. A produção inicial da bebida será de 750 mil litros mensais e há projeção de expansão para o ano que vem.
A empresa almeja abocanhar participação de 9% do mercado de energético brasileiro no período de pouco mais de um ano. Com a nova categoria, a Convenção espera um incremento em seu faturamento de 12%. "A nossa expectativa é de diminuir a concentração neste mercado, em que o Red Bull e a Coca-Cola detêm, somados, 70%", afirma o executivo.
O valor médio da nova bebida energética da Convenção será de R$ 5, para as embalagens de 350 ml, e de R$ 12, para as garrafas de dois litros. Segundo o diretor, além do preço acessível, outro diferencial do MSX é a embalagem. " A cor preta das embalagens PET é estratégia para chamar a atenção dos consumidores nas gôndolas" afirma.
Ferrari conta que o lançamento do energético faz parte do projeto de expansão da empresa, que, dentro de um ano, entrará também na categoria de sucos prontos.
A fabricante brasileira de refrigerantes tem 60 anos de atuação no País e conta com três plantas produtivas, sendo duas em São Paulo e uma no Rio de Janeiro.
A Convenção exporta cerca de 2% de sua produção a países da América Latina, ao leste dos Estados Unidos e também ao Japão. A projeção da empresa é elevar as exportações em 4% até 2011. O faturamento da companhia será de R$ 400 milhões este ano. Fundada em 1951, a Convenção possui fábrica nas cidades paulistas de Itu e de Caieiras.
Mercado
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não alcoólicas (Abir), o setor deve crescer cerca de 40% este ano, passando da produção de 60 milhões de litros no ano passado para aproximadamente 83 milhões de litros da bebida energética neste ano. De acordo com a entidade, o mercado de energéticos no Brasil faturou no ano passado cerca de R$ 556 milhões de reais.
Veículo: DCI