Com a implantação da unidade em Pouso Alegre, no Sul Minas, a Yoki Alimentos pretende transformar a "Mais Vita", em curto prazo, na segunda marca do Brasil em bebidas de soja. O interesse em ingressar neste mercado foi motivado pelo aumento da demanda do produto no país. Segundo o vice-presidente da Yoki, Gabriel J. Cherubini Cherubini, em 2007 o setor movimentou no país R$ 550 milhões e cresce 27% ao ano. "A sede em Minas é uma oportunidade para decolarmos no ramo de bebidas de soja", observou.
No entanto, alguns cuidados devem ser tomados, devido às incertezas da economia global, acrescentou. Para ele, a Yoki acompanha atenta o desenrolar da crise financeira norte-americana, mas não teme reflexos graves. "Claro que, em caso de recessão, devemos aumentar a produtividade e reduzir custos. Esta é uma cautela natural, mas acredito que não vai ser danosa para Yoki", ponderou.
Importação - Para Cherubini, o dólar por volta de R$ 2,20 já afeta os negócios da empresa, principalmente por que a Yoki importa vários produtos. "Se o dólar sobe muito, temos prejuízo na importação da lentilha, grão de bico e feijão branco, por exemplo", assinalou. Segundo ele, porém, o investimento feito em Minas Gerais não será prejudicado. "Sofremos influência da crise, mas podemos suportar", completou.
A Yoki Alimentos, de capital 100% brasileiro, há 18 anos no mercado, é uma das principais empresas alimentícias do país e exporta para quase 30 países. São 180 produtos e mais de 600 itens de consumo. O grupo, sucessor da marca Kitano S/A, produz pipocas, doces, sopas, refrescos, cereais, chás, entre outros. A empresa detém as marcas Kitano, Tori, Yokitos, Lin Tea e a Mais Vita.
Veículo: Diário do Comércio - MG