Bebidas têm a maior expansão da área de consumo

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Levantamento da consultoria Nielsen abrangeu 139 categorias de produtos As oportunidades do mercado brasileiro no segmento de bebidas têm atraído os investimentos das companhias multinacionais e colocado essa área nos patamares mais elevados de crescimento da economia do país. Segundo levantamento da consultoria Nielsen realizado até agosto de 2010, bebidas não-alcoólicas e alcoólicas foram as que mais cresceram em relação ao mesmo período do ano anterior, obtendo aumentos de 10,2% e 9,7%, respectivamente. A categoria de perecíveis vem na seqüência com uma expansão de 8,3%.

 

A tendência é que o segmento de bebidas mantenha esses níveis neste ano devido aos investimentos que serão realizados na área neste ano. Além do montante de US$ 300 milhões divulgado ontem pela Coca-Cola Femsa, o mercado brasileiro terá neste ano a atuação da companhia Ajegroup, que começa a comercializar seus produtos no país a partir da próxima semana por meio da filiada Ajebras.

 

“Pelo cenário que começa a se construir, a tendência é que em 2011 o resultado seja semelhante a esse”, avalia Fabiana Furquim, analista de mercado da Nielsen. Ela aponta diversos fatores que fizeram a categoria de bebidas liderar o crescimento entre os produtos, como facilidade de acesso aos itens pelo aumento da renda da população, facilidade de uma entrada pulverizada nos lares brasileiros e forte processo de inovação do segmento (sabores e embalagens).

 

“O Brasil ainda não atingiu seu potencial e isso deve atrair grandes investimentos nos próximos anos. No exterior, ainda há muitos produtos que não foram lançados no mercado brasileiro”, aponta Fabiana.

 

Concorrência

 

Apesar da entrada da Ajegroup no país, cuja estratégia é comercializar seus produtos com preços abaixo da concorrência, Ricardo Botelho, o presidente da Coca-Cola Femsa no Brasil, afirma que a companhia manterá sua estratégia no país independente da atuação de outras empresas.

 

“Não vamos nos preocupar com a concorrência. Quem dita nossa estratégia são os nossos consumidores”, afirma Botelho.

 

Veículo: Brasil Econômico


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