Capacidade de produção da empresa no país hoje é de 19 milhões de hectolitros; são gerados 2.300 empregos na região.
O mês de maio foi especial para a Heineken Brasil, já que a companhia comemorou um ano de operação no país. A história começou com a aquisição da divisão de cerveja do grupo Femsa pela cervejaria holandesa. A partir daí, a primeira ação tomada pela empresa foi trazer ao país uma equipe multidisciplinar de gestores que ficou responsável pelo processo de implantação do conceito Heineken. Em seguida, foi feita a mudança do nome para Heineken Brasil, concedendo à empresa uma identidade Heineken.
Um ano depois, a operação brasileira conta com 2.300 funcionários alocados no escritório central, em São Paulo, e nas oito cervejarias da empresa, que estão localizadas em Araraquara (SP), Cuiabá (MT), Feira de Santana (BA), Gravataí (RS), Jacareí (SP), Manaus (AM), Pacatuba (CE) e Ponta Grossa (PR), onde são fabricados e comercializados os produtos Bavaria Clássica, Bavaria Premium, Bavaria sem álcool, Bock, Gold, Heineken, Kaiser, Santa Cerva, Sol Pilsen, Sol Premium, Summer Draft e Xingu. A capacidade de produção no país hoje é de 19 milhões de hectolitros.
"Assumi a operação brasileira em maio de 2010 com o desafio de criar uma empresa de sucesso em um país cheio de oportunidades. Já de início obtivemos bons resultados, pois ainda em período de transição, a Heineken Brasil apresentou em 2010 um aumento de volume acima de 14%, ou seja, mais do que o dobro do desempenho médio da empresa nos últimos cinco anos", explica o presidente da Heineken Brasil, Chris Barrow. As marcas chave - Heineken, Kaiser e Bavaria - alcançaram um forte crescimento de volume, em especial a marca Heineken.
"O Brasil está no auge da prosperidade econômica e seu potencial de mercado é enorme, principalmente para a indústria cervejeira. Tanto é assim que, atualmente, o país já é o sexto maior volume de todo o grupo", comenta Barrow. "Esses fatores fazem com que a Heineken coloque a operação brasileira como uma das prioridades para os próximos anos."
Justamente por ter seus fundamentos econômicos muito sólidos, o Brasil permanece como um grande mercado potencial para investimentos e, como forma de acompanhar este crescimento estruturado da economia local, juntamente com o aumento da renda em todas as camadas sociais, a Heineken está investindo cada vez mais em trazer e apresentar aos consumidores novos e diferenciados produtos. Os resultados podem ser vistos nas gôndolas, bares e restaurantes, pois a empresa promoveu diversos lançamentos neste primeiro ano e seu portfólio vem se destacando pela diversificação eá qualidade superior.
Marketing - Aliado a isso, a empresa vem trabalhando bastante a visibilidade de suas marcas, a exemplo do patrocínio da Heineken aos eventos SWU 2010 e 2011 e Rock in Rio 2011. As demais ações da marca visam o seu fortalecimento nos locais onde se comunica com o seu público-alvo, sempre em busca de qualidade, inovação e, principalmente, estilo. Uma mostra disso são as recentes inovações apresentadas pela Heineken ao mercado nacional como a lata Heineken Touch, primeira lata lançada no país com textura, e a Star Bottle, garrafa de alumínio que brilha no escuro.
A marca Kaiser promove ações que reforçam o seu recente reposicionamento focado em renovação. Para tanto, anunciou Mano Menezes como embaixador da marca e apresentou o primeiro comercial com a participação do técnico, além de fechar patrocínios para a Copa Libertadores 2011 e o grupo G4 paulista, e criar a promoção "Kaiser dá Jogo", que irá reformar 42 campos de futebol de várzea no país.
Para celebrar a conquista do ITQI (International Taste and Quality Institute), prêmio de qualidade conquistado em Bruxelas, na Bélgica, em 2009 e agora em 2011, a Kaiser lançou, em algumas regiões do Brasil, a Kaiser Shot, embalagem de 250 ml que proporciona ao consumidor um excelente custo-benefício uma vez que a embalagem mantém o produto gelado do início ao fim do consumo.
A Bavaria Clássica aposta na retomada do posicionamento de sucesso com foco no universo sertanejo. A marca tem grande identificação com este público, principalmente no interior dos estados brasileiros, e estreou recentemente uma campanha com a dupla Fernando & Sorocaba e o cantor Leonardo, que resgata a essência da marca e a conecta ainda mais aos seus consumidores. A Bavaria Clássica lançou ainda o concurso artístico "Novo Talento Sertanejo Bavaria", que busca uma revelação da música sertaneja brasileira, e a Caravana Bavaria com ações de ativação da marca por todo o país, além de manter, pelo terceiro ano consecutivo, o Circuito Bavaria Clássica de Rodeio.
Mercado - Outra oportunidade para a Heineken Brasil no país é o mercado de cervejas Premium, Super Premium nacionais e importadas. Segundo dados do Sindicerv, este é um segmento que movimenta cerca de R$ 300 milhões ao ano, representa 5% do mercado e mais do que dobrou sua participação nos últimos 10 anos, quando tinha somente 2%. Estes números mostram o grande potencial deste nicho no país e, para atender a esta demanda, em fevereiro de 2010 a companhia lançou cinco novas cervejas voltadas ao segmento premium no mercado interno nacional: Amstel Pulse, da Holanda; Birra Moretti, da Itália; Edelweiss, da Áustria; Murphys Irish Stout e Murphys Irish Red, ambas da Irlanda.
"Acreditamos que há um enorme potencial no Brasil, não só da marca Heineken, mas também de todo o nosso portfólio Premium. A ideia é trazer para o país a experiência internacional da Heineken em cervejas especiais e proporcionar ao consumidor brasileiro a possibilidade de consumir estes produtos. Os brasileiros estão ávidos por novas experimentações", explica Barrow.
A Heineken tem como estratégia ser a número um ou dois em cada país onde opera e a aquisição da divisão de cerveja da Femsa rendeu à empresa a segunda posição no México e a quarta no Brasil. "Isso significa que há muito trabalho a ser feito. Nosso foco este ano é manter o crescimento da empresa, de acordo com o mercado", finaliza Barrow.
Veículo: Diário do Comércio - MG