A Coca-Cola Brasil está mantendo seu ritmo de crescimento no país há 18 trimestres consecutivos. Nesse intervalo, que soma 54 meses (ou quatro anos e meio), em todos os trimestres, com exceção de apenas um, o percentual de alta no faturamento ficou acima dos 7%. O único período a destoar foi o segundo trimestre deste ano, quando as vendas cresceram apenas 0,1%.
Entre abril, maio e junho, os consumidores, na avaliação de executivos da empresa no país, estiveram muito reticentes devido ao aumento de preços provocado no varejo pela alta das commodities. Com isso, o consumo de produtos considerados supérfluos - como sucos e refrigerantes - também foi afetado.
Para o último trimestre do ano e também para 2009, a empresa espera continuar crescendo acima dos 7%. A estratégia é aumentar o consumo de refrigerantes pelo brasileiro, que se comparado a outros países, ainda é baixo. Por aqui, cada pessoa consome em média 160 copos de 237 ml de refrigerantes por ano. No Chile, esse total pula para 240 copos e no México alcança até 500.
A Coca-Cola também aposta em um portfólio mais variado. A companhia, que lançou em julho, no Rio de Janeiro, São Paulo, e no Rio Grande do Sul, a bebida i9 Hidrotônico limão, agora expande a linha com a versão laranja.
Segundo a Coca-Cola, o novo produto tem 10% das vendas entre as bebidas isotônicas, o que superou as expectativas da empresa. A bebida com o novo sabor, assim como no lançamento original, o i9 laranja será vendido inicialmente apenas nos três Estados citados acima. O i9 limão terá distribuição nacional até o fim do ano.
Veículo: Valor Econômico