AmBev aprimora a produção

Leia em 2min

"Reputação não é algo que se cria da noite para o dia. Reputação se constrói ao longo do tempo e está relacionada a suas atitudes, escolhas e maneira de trabalho", acredita o diretor de Relações Socioambientais da AmBev, Ricardo Rolim. De acordo com ele, a companhia tem trabalhado para reduzir os impactos ambientais de suas operações e para que seus produtos sejam consumidos de maneira responsável, com um objetivo: "Ser a melhor empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor." -

Quarta maior cervejaria do mundo e líder de mercado na América Latina, a Companhia de Bebidas das Américas (AmBev) integra o grupo Anheuser-Busch InBev (AB InBev), resultado de uma série de fusões entre grandes atores. Em 2010, a AB InBev obteve US$ 4,07 bilhões de lucro, uma queda de 12,7% em relação a 2009, causada pelo desaquecimento do mercado europeu.

No entanto, o desempenho brasileiro puxou para cima os resultados globais do grupo. No ano passado, a AmBev ampliou em 26,3% seu lucro líquido, atingindo R$ 7,5 bilhões. "O ano de 2010 foi muito marcante para a AmBev. Apostamos fortemente no Brasil e investimos R$ 2 bilhões aqui, o que aumentou nossa capacidade produtiva em 15%", conta Rolim.

O ano de 2011 foi de crescimento mais tímido para a indústria de bebidas, devido à comparação com a Copa do Mundo. Ainda assim, a empresa obteve crescimento de 13% de seu lucro líquido nos primeiros nove meses do ano, chegando a R$ 5,6 bilhões. "Em 2011 nosso investimento chegará a R$ 2,5 bilhões, para aumentar em 10% nossa capacidade de produção", relata o diretor de Relações Socioambientais. O ano foi marcado por novos produtos: a chegada da Budweiser ao Brasil, a lata de Brahma que vira copo, a garrafa de Guaraná Antarctica de 1 litro retornável e a de 2 litros feita de PET reciclado, o energético Fusion e a Antarctica Citrus.

Para 2012, a empresa aposta em maiores taxas de crescimento: "Esperamos ser beneficiados pelo forte crescimento da renda disponível no Brasil, resultado do já antecipado aumento do salário mínimo no País no início do ano que vem, que deverá alavancar a indústria", afirma no relatório de resultados do terceiro trimestre.

E o foco na inovação continua, segundo Rolim: "Inovação está no nosso DNA. Nosso objetivo é criar produtos para diferentes ocasiões e com diferentes preços. Queremos estar presentes em qualquer que seja o momento de celebração e confraternização e corresponder às expectativas e necessidades dos nossos consumidores."


Veículo: DCI


Veja também

Dólar e renda apoiam venda de espumantes

Para este ano, a expectativa é de alcançar 15 milhões de litros da bebida, crescimento de 20%. N&a...

Veja mais
Ambev planeja produzir refrigerantes em Sete Lagoas

Com menos de cinco anos de operação, a fábrica da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) ...

Veja mais
Heineken vai aumentar verba de marketing em 13% em 2012

O português Nuno Teles não aceita chamar de "fábricas" as oito unidades que a Heineken tem no pa&iac...

Veja mais
Preços das bebidas sobem em São Paulo, aponta Fipe

Itens considerados essenciais por alguns consumidores para garantir a comemoração das festas de fim de ano...

Veja mais
Heineken dá sobrenome e muda até o sabor da Kaiser. Agora vai?

Marca já foi da Molson e da Femsa. Recebeu milhões em investimentos mas as vendas não decolaram Ap...

Veja mais
Cachaça conquista mercado

Grupo Vale Verde aumenta a produção e projeta alta de 25% no faturamento.A valorização da ca...

Veja mais
Heineken tenta ‘ressuscitar’ a Kaiser

Após perder a disputa para comprar a Schincariol, cervejaria holandesa resolve investir na marca que já te...

Veja mais
Kaiser inicia campanha em nível nacional

 Por Roberto Carlessi   A Heineken realizou hoje, 24 de novembro, em São Paulo, coletiva de impre...

Veja mais
Espumantes invadem as gôndolas

Vendas da bebida estão aquecidas e deverão apresentar crescimento de até 10% neste ano sobre 2010. ...

Veja mais