O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, ontem, a segunda etapa da compra da Schincariol pela Kirin. Em dezembro, os conselheiros deram aval à aquisição da Aleadri, holding que tinha participação majoritária na Schin. Ontem, eles aceitaram a compra da participação dos minoritários, representados pela Jadangil. Ambas as decisões foram unânimes.
Os conselheiros verificaram que o setor tem o domínio da AmBev, que detém participação próxima a 70% do mercado de cerveja no Brasil. Com isso, a aquisição da Schin pelos japoneses da Kirin não tem potencial para causar qualquer prejuízo à concorrência. O negócio representa um reforço para essa companhia e, portanto, foi encarado de maneira positiva pelos órgãos que defendem a competição no Brasil - o Cade e as secretarias de Direito e de Acompanhamento Econômico (SDE e Seae) dos Ministérios da Justiça e da Fazenda.
Para ficar com a Schin, a Kirin pagou US$ 2,6 bilhões para a Aleadri e US$ 1,3 bilhão aos minoritários da Jadangil.
Veículo: Valor Econômico