A AB Inbev - resultado da fusão da brasileira AmBev com a europeia Interbrew e a americana Anheuser-Busch - faz parte de um grupo pequeno de empresas globais que conseguiram manter na última década um crescimento contínuo significativo. É o que aponta uma pesquisa concluída este ano pela consultoria Bain Company e publicada no recém-lançado livro "O poder dos modelos replicáveis" .
Ao analisar um banco de dados de 8 mil companhias globais e entrevistar 377 executivos, a Bain constatou que apenas 9 em cada 100 corporações conseguiram manter uma taxa de crescimento médio de mais de 5,5% ao ano (em termos reais), no período de uma década, recuperando também o custo de capital. Esse grupo de companhias já foi maior. Em 2001, quando a consultoria começou a fazer o levantamento, 13% das empresas mantinham esse nível de crescimento. "O desempenho da AB Inbev decorre de sua capacidade de construir posições de liderança nas principais combinações de marca e geografia e de atuar como produtor de baixo custo na maioria desses mercados", afirmam os autores Chris Zook e James Allen, sócios da Bain & Company. Controlada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Aberto Sicupira, a maior cervejaria do mundo está na companhia de empresas como Nike e Google.
Veículo: O Estado de S.Paulo