Coca-Cola tem mais presença no mundo que a ONU

Leia em 2min

Refrigerante mais popular do mundo volta a Myanmar depois de 60 anos; abertura econômica está atraindo outras companhias ao país, como a Tata, Honda e WPP A Coca-Cola Co. planeja voltar ao Myanmar (país asiático entre a China, Tailândia e a Índia) após 60 anos de ausência. Coreia do Norte e Cuba são os únicos países no mundo que não vendem a bebida mais famosa do mundo. A título de comparação, a Organização das Nações Unidas está em 169 países. Já a Coca-Cola, informa em sua página na web que é comercializada em mais de 200 nações.

A companhia americana vai iniciar as operações no Myanmar assim que o governo americano emitir a licença de investimentos no país, um movimento que é “iminentte”, de acordo com o comunicado enviado na última sexta-feira ao mercado.

O Myanmar está passando por um momento de transformação econômica, militar e política depois de um período de anos de isolamento. Com 64 milhões de habitantes, chegou a ser considerado um dos países mais pobres da Ásia.

As primeiras eleições diretas em 50 anos culminaram com o fim do embargo dos EUa ao país em maio.

“A Coca-Cola planeja entrar no mercado de Myanmar levando ao país seus padrões globais de ética corporativa e seus princípios de obediência às leis trabalhistas e seu rigoroso código de conduta”, disse a fabricante em comunicado. Inicialmente, a Coca-Cola vai importar as bebidas, mas não descarta realizar “significantes investimentos no Myanmar nos próximos três anos”. A empresa já está procurando parceiros locais para produzir localmente sua linha de refrigerantes.

Cuba e Coreia do Norte

A Coca-Cola é distribuída em mais de 200 países,segundo informações do site da empresa. A PepiCo., dona da segunda marca de refrigerante mais popular do mundo, fechou suas portas em Myanmar em 1997, após ativistas de direitos humanos denunciarem maus tratos sofridos por funcionários locais - além de se manifestarem contra o estreito relacionamento entre a companhia e a ditadura que comandava o país na época. Umano antes, a Heineken também fechou as portas.

Aung San Suu Kyi , líder de oposição no Myanmar recém eleita presidente do país, disse recentemente que a criação de empregos é prioridade para o país.

É grande a lista de empresas que já desembarcaram no Myamar nos últimos meses, incluindo a WPP, maior agência de publicidade do mundo, Tata Motors, GM e Honda. O país “está prestes a decolar”, de acordo com o FMI.

Veículo: Brasil Econômico


Veja também

Heineken

A subsidiária brasileira da cervejaria Heineken anunciou a contratação de Maurício Giamellar...

Veja mais
Em um seleto grupo de crescimento

A AB Inbev - resultado da fusão da brasileira AmBev com a europeia Interbrew e a americana Anheuser-Busch - faz p...

Veja mais
Cachaça Pendão vai inaugurar alambique

A nova unidade produtiva da Destilaria Alambique Pendão, que faz parte do projeto de reestruturação...

Veja mais
João Andante ainda sem solução

Para a Diageo Brands, o nome do destilado mineiro é uma tradução literal de "Johnnie Walker".Um pro...

Veja mais
Indústria cervejeira nacional adia plano de estímulo ao setor agrícola

As maiores fabricantes de cerveja do Brasil, Ambev, Schincariol, Heineken e Petrópolis, representadas desde maio ...

Veja mais
A arma dos japoneses da Kirin

O grupo japonês Kirin, que comprou o controle da cervejaria Schincariol em novembro de 2011, começou a colo...

Veja mais
Trio lança bebida saudável e aumenta presença no mercado alimentício

A empresa Trio Alimentos lança um novo produto focado na dieta saudável da população: a bebi...

Veja mais
Cerveja pode subir 4%

O setor de cerveja revisou a projeção de aumento do preço da bebida a partir de 1º de outubro ...

Veja mais
Heineken compra fabricante belga de cidra

A cervejaria holandesa Heineken comprou a Stassen, fabricante belga de cidra. A aquisição vai permitir &ag...

Veja mais