Ambev: melhor forma de comunicação

Leia em 1min 50s

Quem também aderiu ao sistema de franquias foi a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev). Em 2005, o primeiro formato de negócio foi lançado: o Chopp Brahma Express. A loja é uma "boutique de chopp". O foco principal é o serviço de entrega (delivery). Segundo o gerente nacional de franquias da Ambev, Raphael Rizzo, a plataforma de franquias é a melhor forma de comunicação da empresa. "Ninguém melhor do que o franqueado, que na verdade é um sócio, para cuidar do atendimento, da exposição, da comunicação da marca. Ele é o dono do negócio que checa pessoalmente cada ação", explica Rizzo.

São vários formatos oferecidos: Quiosque Brahma Indoor ou Street, Seu Boteco, Chopp Brahma Express e Nosso Bar. "Os modelos complementares podem coexistir em uma mesma praça sem nenhum problema. Vão desde o consumo de oportunidade, que aproveita o público que passa por um determinado local, até uma experiência de consumo sofisticada. Os vários formatos contemplam diferentes capacidades de investimento", continua o gerente.

Para se tornar franqueado, o candidato deve dispor de quantia entre R$ 80 mil e R$ 500 mil, dependendo do formato. O prazo de retorno médio fica entre 18 e 24 meses. Sobre o perfil ideal do franqueado, Rizzo destaca o caráter empresarial. "Precisamos de pessoas dispostas a ‘colocar a barriga no balcão’. Esse é um investimento muito mais para empresários do que para empreendedores", destaca.

Minas é considerada estratégica nos planos da companhia. O Estado, que abriga três plantas e quatro centros de distribuição da empresa, é foco também do setor de franquias. Estão previstas para os próximos meses inaugurações em Uberlândia e Uberaba, no Triângulo, e duas unidades em Belo Horizonte. Até o início do ano que vem Juiz de Fora, na Zona da Mata, também será contemplada. "O Estado é extremamente importante para a Ambev e se alinha à estratégia de crescimento para a região Sudeste. Embora não tenhamos planos de levar esse modelo de franquias para outros países, ele serve de exemplo para ações fora do Brasil. A troca de informações e de experiência é importante para que outras praças desenvolvam seus próprios formatos e modelos", completa. (DM)


Veículo: Diário do Comércio - MG


Veja também

Olimpíada impulsiona exportações da Miolo

As vendas externas da fabricante nacional de vinhos finos Miolo Wine Group (MWG) à Inglaterra no primeiro semestr...

Veja mais
Cervejarias travam guerra acirrada pelo mercado nordestino

Japonesa Kirin Holdings, controladora da Schincariol, e o Grupo Petrópolis, dona da Itaipava e da Crystal, promet...

Veja mais
Petrópolis construirá fábrica de cerveja na Bahia

Em 2011, a companhia registrou faturamento de R$ 3,8 bilhões e produziu 1,7 bilhão de litros A Petr&oac...

Veja mais
AB InBev blinda continente americano

Quem era grande se tornou ainda maior. A compra da totalidade do Grupo Modelo, dono da marca Corona, pela AB Inbev, anun...

Veja mais
EUA avançam para reconhecer cachaça, mas mantêm taxação

Os Estados Unidos caminham para reconhecer a cachaça como um produto característico do Brasil, mas a bebid...

Veja mais
Com Kirin, Schin ajusta o preço

A cevada, nos últimos 12 meses, não mudou de preço. O milho, subiu 22%, no mesmo período. Ma...

Veja mais
InBev paga US$ 20 bi por fabricante da Corona

De olho no mercado mexicano, líder mundial já tinha metade da ModeloMéxico é o quarto mais l...

Veja mais
Vinícolas unidas levam produtos ao exterior

Afinidade, semelhanças estruturais e objetivos comuns têm feito com que vinícolas juntem esfor&ccedi...

Veja mais
AB InBev puxa consolidação mundial

A investida da Anheuser-Busch InBev de adquirir o pleno controle do Grupo Modelo está impelindo o setor de cervej...

Veja mais