Grupo Petrópolis constrói fábrica no Nordeste

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Capacidade de produção da nova planta será de 6 milhões de hectolitros de cerveja por ano.


O Grupo Petrópolis, segundo maior do setor cervejeiro no país e produtor das marcas Crystal, Lokal, Itaipava, Black Princess, Petra e Weltenburger, do energético TNT Energy Drink, da vodca Premium Blue Spirit Unique e do Blue Spirit Ice, escolheu a cidade de Alagoinhas, na Bahia, para construir mais uma unidade fabril. Será o início das operações da empresa no Nordeste, região que nos últimos anos registra um crescimento de consumo maior do que a média nacional.

A construção da fábrica faz parte da estratégia da empresa de consolidar sua posição como segunda maior cervejaria do Brasil e expandir a presença para todo o território nacional até o fim da década atual.

Segundo o diretor de mercado do Grupo Petrópolis, Douglas Costa, algumas marcas do portfólio, como a Itaipava, apesar de uma presença pequena na região, já detém uma alta aprovação entre muitos consumidores nordestinos. "Vamos aproveitar essa aceitação e expandir nosso crescimento no Nordeste.  um mercado que está em pleno desenvolvimento e queremos participar disso", declara Costa.

O executivo enfatiza que a Petrópolis, hoje, é a única grande cervejaria do país com capital 100% brasileiro. " importante que empresas nacionais também estejam presentes nesse processo de crescimento de uma região fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Agora estamos fortes o suficientes para colaborar também no Nordeste."

Para a nova planta em Alagoinhas, a capacidade de produção será de 6 milhões de hectolitros de cerveja/ano, podendo ser ampliada. A empresa prevê um investimento aproximado de R$ 500 milhões para o desenvolvimento da unidade fabril no período de 5 anos podendo chegar até R$ R$ 1,1 bilhão com o negócio de distribuição. Esse valor envolve as fases de infraestrutura, contratação e treinamento de pessoal, e operacionalização inicial da unidade.

A construção e fases subseqüentes vão gerar aproximadamente, nesta primeira fase, 500 empregos diretos para a unidade fabril. Quando a unidade de produção e o centro de distribuição estiverem operando em plena capacidade, a estimativa é que gere mais de 3 mil empregos e faturamento anual da cervejaria será da ordem de R$ 3,7 bilhões.

De acordo com Costa, a escolha por Alagoinhas se deve principalmente à quantidade e a qualidade da água encontrada na região. "Analisamos diversas cidades e escolhemos a opção que certamente vai assegurar a qualidade 100% dos nossos produtos, um ponto que consideramos essencial para conquistar os consumidores nordestinos de vez", explica.


Veículo: Diário do Comércio - MG


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