Segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), capacidade de produção é de 1,2 bilhão de litros, mas menos de 1% é exportado
A cachaça brasileira está na mira de grupos internacionais dispostos a investir no desenvolvimento da ”branquinha”. E o que não falta é mercado, dentro e fora do país. Em 2012, de acordo com levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a base de empresas exportadoras foi composta por pouco mais de 90 delas, que exportaram um total 8 milhões de litros, gerando uma receita de US$ 14,99 milhões. De janeiro a maio de 2013, as exportações de cachaça totalizaram US$ 6,9 milhões em receitas. Dentre os principais mercados estão Alemanha, Portugal, Estados Unidos, França e Paraguai.
Segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), mesmo com uma capacidade instalada de produção de 1,2 bilhão de litros,menos de 1% do produto é exportado. Uma das empresas que apostou no produto foi a Diageo, dona da marca Ypióca desde o ano passado. Para Eduardo Bendzius, diretor de marketing e vendas, a prioridade é expandir a presença no mercado interno, principalmente fora do Ceará,que concentra grande parte das vendas da empresa.
“O volume de vendas no ano calendário 2011 foi de 60 milhões de litros. A Diageo pretende expandir o negócio como um todo. O mercado externo também é importante para Ypióca e estamos olhando para ele”, comenta.
Lançada inicialmente na Europa e Estados Unidos, a Cachaça Leblon faz o caminho inverso e vem investindo no mercado nacional. O desafio é conquistar a preferência do brasileiro e, para isso, já traçou uma meta: vender pelo menos 100 mil caixas de nove litros da bebida ao ano, somente por aqui. A marca já está presente em 500 pontos de vendas no país e pretende conquistar outros cem até o final deste ano.
Fundada em 2005, tem entre seus investidores a família Bacardi, Verlinvest e AB InBev.Segundo o CEO da Maison Leblon, Steve Luttmann, a venda no Brasil é feita por distribuidores locais.
Veículo: Brasil Econômico