Fabricante da Germana vai produzir chope

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Processamento será realizado, inicialmente, no interior de São Paulo.

 
 
A União Agropecuária Importação e Exportação de Bebidas Ltda (Uniagro), instalada na fazenda Vista Alegre, no município de Nova União, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), vai dar início à produção de chope artesanal. A empresa, que há 25 anos fabrica cachaças especiais, investiu R$ 700 mil no desenvolvimento e fabricação do produto, lançado no mercado no início deste mês.

 

O aporte, 30% realizado com capital próprio e o restante financiado por diferentes linhas bancárias, foi destinado a pesquisas e maquinário. De acordo com o diretor executivo da Uniagro, Henrique Michel, o chope responde por 6% do mercado nacional de bebidas, o que motivou o investimento.

 

Embora a empresa seja mineira, a produção será realizada, inicialmente, no interior de São Paulo. Michel explicou que uma parceria foi realizada com um experiente produtor da região, responsável por manter as instalações até que a demanda alavanque a fabricação para 100 mil litros por mês.

 

"Precisamos justificar a transferência das instalações de São Paulo para Minas Gerais, por isso traçamos a produção mínima de 100 mil litros/mês, o que deve acontecer em breve", comentou.

 

Pelas projeções do diretor, a transferência será realizada antes do esperado. Ele estima que, nos próximos dois anos, a venda do chope amplie em até três vezes o faturamento de toda a Uniagro que, além da cachaça Germana, possui uma casa de shows (Alambique) e um bar/restaurante (Alambique Butiquim Mineiro) - inaugurado em abril deste ano -, ambos na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

 

Escoamento - Atualmente, todo o chope vendido nos estabelecimentos do grupo é terceirizado. Ainda neste mês, a empresa passará a vender a marca própria. "Dessa forma, movimentaremos duas empresas do grupo ao mesmo tempo."

 

Para acelerar a venda da bebida, outros 12 bares/restaurantes serão inaugurados no Estado até 2012. Apesar de o dirigente não informar o valor a ser investido nos estabelecimentos, é possível estimar o aporte. Cerca de R$ 750 mil foram investidos no Alambique Butiquim Mineiro. Se os estabelecimentos seguirem o mesmo formato - 360 metros quadrados e capacidade para 150 pessoas - a previsão é de que a inversão gire em torno de R$ 9 milhões.

 

Michel afirmou, ainda, que outros aportes estão por vir. Sem detalhar, o dirigente disse que o grupo irá apostar em outros mercados tradicionais de Minas.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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