Os galões retornáveis de 10 e 20 litros de água terão prazo de validade de até três anos, a partir de 19 de setembro. Eles também passarão a ser padronizados, com largura e altura únicos. A regra foi determinada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral. De acordo com o diretor do órgão, João César de Freitas Pinheiro, os consumidores não serão prejudicados.
Segundo ele, as empresas fornecerão um novo galão para quem estiver com material vencido. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais, Carlos Alberto Lancia, acredita que os compradores não terão dificuldade em trocar o material vencido, desde que ele não esteja danificado.
Já a diretora da Água Mineral Timbu, Maria Alice Silveira, acredita que o problema ficará com o consumidor. “O dono do galão é ele, e as empresas não vão querer mais encher”. Na opinião de Maria Alice, não está claro quem terá que assumir a troca. O garrafão de 20 litros, cheio, custa até R$ 15 para quem não tem galão, enquanto só a troca custa cerca de R$ 5.
Veículo: Diário de S.Paulo