Os frigoríficos estão com dificuldade para formar escalas de abate no estado. O fato se deve à oferta reduzida de boi gordo, pela má qualidade do pasto nativo. "De fevereiro até abril, normalmente é um período de rebrote de pastagens, quando os pecuaristas aproveitam para vender boi gordo", diz Pedro Marques, do Nespro. O presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, confirma que os pecuaristas tiveram prejuízo na terminação de boi gordo. Uma das consequências é o alto preço do quilo vivo, em torno de R$ 3,30. Com isso, há a possibilidade de os frigoríficos nacionais que operam no estado trazerem carne de praças em que o quilo esteja menor, como no Centro-Oeste.
Veículo: DCI