Mercado de frango vivo do país em estabilidade

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O mercado brasileiro de carne de frango manteve, na semana passada,os preços sem alterações para o quilo vivo. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, embora sem apresentar a valorização esperada, pode-se dizer que o frango vivo permanece com cotações bem condizentes a um quadro de oferta e demanda ajustada. "Havia uma tendência de elevação no preço que, entretanto, acabou não se confirmando", comenta.

Para o decorrer da segunda quinzena de novembro, tudo indica que possa haver uma pressão altista, tendo em vista que este é considerado o período de demanda mais aquecida no ano no mercado interno, focando as festividades de final de ano. "O atacado está ajustando estoques para atender uma demanda mais efetiva", afirma.

As exportações de carne de frango in natura do Brasil renderam US$ 193 milhões até a segunda semana de novembro (seis dias úteis), com média diária de embarques de US$ 32,2 milhões. A média é 12,4% maior na comparação com os US$ 28,6 milhões obtidos diariamente em outubro, quando os embarques de carne de frango renderam US$ 629,9 milhões.

O volume de carne de frango exportado em novembro foi de 94,8 mil toneladas, com média diária de 15,8 mil toneladas, o que indica um acréscimo de 11,9% frente à média de 14,1 mil toneladas registradas em outubro, que teve embarques de 310,5 mil toneladas. Na comparação com novembro de 2011, quando foram embarcadas 321,8 mil toneladas, com média diária de 16,1 mil toneladas, a baixa foi de 1,8%.

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o preço médio obtido pela carne de frango em novembro foi de US$ 2.036,7 por tonelada, valor 0,4% maior ante os US$ 2.028,4/tonelada registrado em outubro, e estável em comparação com os US$ 2.036,7/tonelada obtido em novembro de 2011.

A análise de Safras indicou, até o dia 14, um quadro de estabilidade no preço do frango vivo frente à semana passada. Em São Paulo, o quilo vivo permaneceu em R$ 2,50. Em Minas Gerais o quilo vivo seguiu em R$ 2,55.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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