Carne de frango encerrou novembro com preços mais altos.
O mercado brasileiro de carne de frango encerrou novembro com um quadro de preços mais altos e boa demanda nas vendas. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, este quadro não surpreende, tendo em vista que é normal o mercado mostrar uma demanda mais aquecida no último bimestre do ano, levando-se em conta também o corte de oferta realizado pelo setor avícola meses atrás.
"A expectativa é de um cenário ainda mais promissor com o mercado aguardando novas altas de preço no curto prazo", avalia. Iglesias ressalta que a exportação em novembro apresentou quadro razoável, com expectativa de volume embarcado por volta de 310 mil toneladas. "Acredito que em dezembro o setor possa ter vendas mais efetivas ao mercado internacional", projeta.
A boa notícia para o setor carnes brasileiro foi o anúncio de suspensão do embargo russo as estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, o que pode alavancar novos negócios a partir do próximo ano, a partir de novas missões técnicas russas que precisarão avaliar a situação de frigoríficos do país.
A análise de Safras & Mercado indicou alta de trinta centavos no preço do quilo vivo em São Paulo se comparado ao final de outubro, atingindo R$ 2,80. Essa mesma variação foi registrada em Minas Gerais, onde o preço passou de R$ 2,55 para R$ 2,85.
O preço do frango vivo na integração catarinense passou de R$ 2,40 para R$ 2,55 e de R$ 2,40 para R$ 2,65 na integração do Rio Grande do Sul. No Paraná, o quilo foi cotado a R$ 2,50 na integração (oeste do Estado), com alta de quinze centavos ante o final de outubro.
No Distrito Federal o quilo vivo foi cotado a R$ 2,80, avanço de trinta centavos desde o final do mês passado. Em Goiás o quilo vivo passou de R$ 2,50 para R$ 2,80. Em Mato Grosso do Sul o quilo vivo foi cotado nesta semana a R$ 2,75, contra os R$ 2,45 praticados na última semana de outubro.
Em Pernambuco o quilo vivo teve alta de 40 centavos, chegando a R$ 3,20. No Ceará a cotação do quilo vivo passou de R$ 2,70 para R$ 3,00, enquanto no Pará o quilo vivo pulou de R$ 2,90 para R$ 3,30.
Veículo: Diário do Comércio - MG