Menos embargos e mais compradores

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Mais do que os números consolidados dos seis primeiros meses do ano,é a perspectiva de desempenho para o segundo semestre que deixa os exportadores de carne bovina empolgados.A retomada de mercados pendentes por conta de suspensões temporárias – como as provocadas pelo controverso episódio da vaca louca,comunicado no ano passado – e a possibilidade da conquista de compradores inéditos são as razões para o entusiasmo.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) projeta para 2013 receita recorde de mais de US$ 6 bilhões – de janeiro a junho, o faturamento foi de cerca de US$ 3 bilhões, com volume de 674,7 mil toneladas.

Segundo o presidente da entidade,Antônio Jorge Camardelli, países árabes, como Iraque, Kuwait, Catar e Arábia Saudita, voltarão a comprar carne brasileira neste semestre.Além disso, há possibilidade da conquista de mercados para o produto in natura.A lista inclui Japão, Canadá e Estados Unidos, importantes em volume e valores. O cobiçado mercado americano está a uma consulta pública da abertura. Tal conquista ajudaria o Brasil na equação dos cortes bovinos.

– Temos expectativa de uma boa notícia até o final do ano – aposta o gaúcho Camardelli.

Pedra no sapato de Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso – Estados cujos produtos estão sob embargo desde junho de 2011 –, os russos continuam sendo bons compradores do Brasil. As exportações de carne bovina para lá, neste ano, cresceram 68% em volume e 73% em receita na comparação com 2012.

Nem mesmo a queda na variação do valor médio da carne tem tirado o brilho do desempenho do setor, que compensou a diferença com novos mercados e maior volume de embarques, como mostram os resultados.



Veículo: Zero Hora - RS


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