A receita em moeda nacional e o volume de carne suína in natura embarcado nos dois primeiros meses de 2016 atingiram patamares recordes para o período. Mesmo com o crescente volume embarcado, foi obtido o aumento de mais de 80% no comparativo com o primeiro bimestre de 2015.
A justificativa é que aquele período foi o pior dos últimos 11 anos, prejudicado pela paralisação de caminhoneiros que limitou o transporte até os portos. Mesmo com as exportações ajudando a enxugar a oferta doméstica, os preços internos do animal vivo e da carne caíram no correr de fevereiro.
Segundo colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, Piracicaba/SP), além da oferta, a pressão viria também das altas temperaturas, que inibem o consumo de carne suína. Porém, com as fortes desvalorizações, a carne suína está bastante competitiva frente às concorrentes (frango e boi), o que pode favorecer um reaquecimento da demanda.
A maior disponibilidade de animais segue relacionada ao fato de muitos produtores, principalmente os independentes, terem adiantado a venda dos suínos, inclusive com peso abaixo do ideal, para abate, tendo em vista os elevados custos de produção.
Veículo: Site Feed & Food