Mesmo agora registrando alta nas margens, setor ainda trabalha com baixas.
Ao contrário do que foi encontrado nas praças de bovinos, os preços do suíno vivo vêm apresentando ligeiras altas na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, Piracicaba/SP).
Segundo pesquisadores, o suporte vem da posição mais firme de produtores independentes e do bom ritmo das exportações nas últimas semanas – os volumes do primeiro bimestre foram os maiores para o período desde o início da série da Secex (1997), somando 83 mil toneladas de carne suína in natura. Além disso, a proteína na gôndola está competitiva frente às concorrentes (frango e boi), o que pode favorecer o reaquecimento da demanda interna. Apesar disso, os preços atuais na maioria das regiões ainda são os menores dos últimos seis anos (desde 2011) para um mês de março em termos reais (IGP-DI fev/16), justificando a preocupação de produtores e até mesmo falência de alguns negócios.
Veículo: Site Feed & Food