O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem o levantamento sobre números de abates de suínos, frangos e bovinos, além de aquisições de leite e couro, no ano passado.
Segundo a pesquisa, foram abatidas 30,64 milhões de cabeças de bovinos, com queda de 9,6% em relação a 2014.
Em 2015, foram abatidas 39,26 milhões de cabeças de suínos, um aumento de 5,7% em relação ao ano de 2014. Essa atividade vem crescendo continuamente desde 2005. Já o abate de frangos cresceu 5,4% e bateu novo recorde, com 5,79 bilhões de cabeças.
A aquisição de leite que apresentou 24,05 bilhões de litros, ano passado, recuou 2,8%, enquanto a aquisição de couro pelos curtumes, com 32,55 milhões de peças inteiras de couro cru bovino, caiu 10,5%. A produção de ovos de galinha, com 2,92 bilhões de dúzias, cresceu 3,5%, ainda em relação a 2014. O estudo também detalha a situação desses produtos no quarto trimestre de 2015, em relação ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2014.
Ainda em 2015, foram abatidas 30,64 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, representando queda de 9,6% em relação ao ano anterior (33,91 milhões de cabeças).
A produção de 7,49 milhões de toneladas de carcaças bovinas durante o ano passado foi 7,1% menor que a verificada em 2014 (8,06 milhões de toneladas). O peso médio das carcaças bovinas foi de 244,5 quilos por animal em 2015, sendo 6,7 quilos maior que o do ano anterior.
O abate de 3,27 milhões de cabeças de bovinos a menos no comparativo 2015/2014 foi incentivado por reduções em 23 das 27 Unidades da Federação. Os principais recuos foram em Mato Grosso (-811,42 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-532,31 mil cabeças) e São Paulo (-471,46 mil cabeças).
O estado do Mato Grosso, mesmo com queda de 15,2%, continuou liderando o ranking das UFs em 2015, seguido por Mato Grosso do Sul e Goiás.
Veículo: Jornal DCI