O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 0,34% em abril ante março, quando a taxa foi de 0,39%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 1,74% em 2011. Nos 12 meses encerrados em abril, a alta acumulada é de 6,73%.
Apesar de o IPP ter registrado leve desaceleração de março para abril, 13 das 23 atividades pesquisadas no indicador tiveram variações positivas de preços no período. As quatro maiores variações foram verificadas, na comparação de março para abril, em fumo (baixa de 2,78%), produtos farmacêuticos (alta de 2,60%), refino de petróleo e produtos de álcool (avanço de 2,45%) e metalurgia (aumento de 2,41%).
No acumulado do ano, as atividades que apontam as maiores variações percentuais são a têxtil (11,34%), a de outros produtos químicos (9,10%), a de refino de petróleo e produtos de álcool (6,14%) e a de calçados e artigos de couro (5,79%). Os setores com maior influência foram outros produtos químicos (0,93 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,66 ponto percentual), alimentos (deflação de 0,28 ponto percentual) e têxtil (0,24 ponto percentual).
Na comparação com abril de 2010, as quatro maiores altas ocorreram em produtos têxteis (27,12%), alimentos (16,80%), outros produtos químicos (13,43%) e refino de petróleo e produtos de álcool (11,93%).
Os preços de alimentos pesquisados no IPP registraram queda de 1,21% em abril ante março, segundo o IBGE. Em relação a abril do ano passado, a alta acumulada é de 16,80%. Em 2011, os alimentos já recuaram 1,50%.
Também ontem a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que fechou maio com alta de 0,31%, depois de ter subido 0,70% em abril. O indicador que mede a inflação da cidade de São Paulo também desacelerou em relação à terceira quadrissemana de maio (0,47%).
Os preços do grupo habitação, que haviam subido 0,45% em abril, recuaram para 0,28% na terceira quadrissemana de maio e fecharam o mês com alta de 0,24%. No grupo alimentação, os preços saíram de alta de 0,46% em abril para inflação de 0,34% na terceira prévia de maio e desaceleraram para 0,19% no fechamento do mês.
Já o grupo transportes havia registrado alta de 1,44% em abril, recuou para 0,59% na terceira quadrissemana de maio, e fechou o mês com alta de 0,19%. No grupo despesas pessoais, os preços subiram 0,85% em abril, 0,61% na terceira prévia de maio e 0,41% no último levantamento.
O grupo saúde teve alta de 1,55% em abril e caiu para 0,98% na terceira quadrissemana de maio e para 0,69% no encerramento do mês. Em vestuário, os preços haviam apresentado alta de 0,68% em abril, avançaram para uma alta de 1,17% no terceiro levantamento de maio e fecharam o mês com elevação de 1,10%. Finalmente, em educação, os preços subiram 0,04% em abril, 0,07% na terceira prévia do mês passado e 0,10% no último levantamento da Fipe.
Veículo: DCI