Segunda em importância, a indústria de alimentos foi a que mais ganhou participação em 2009. Passou a corresponder a 14,2% do valor da transformação industrial -indicador similar ao PIB. Em 2008, o peso era menor: 12,3%, segundo o IBGE.
Os dados mostram que os ramos de bebidas e de vestuário também avançaram -de 2,8% para 3,4% e de 1,8% para 2,3% entre 2008 e 2009, respectivamente.
Os três foram os que mais ganharam participação na estrutura industrial do país -graças, em boa medida, à expansão do consumo das faixas de renda de menor poder aquisitivo e à ascensão da classe C.
A indústria de alimentos só perde, em participação, para a de refino de petróleo e produção de biocombustíveis -14,9% em 2009, percentual inferior aos 16,3% de 2008.
Segundo o IBGE, o faturamento bruto da indústria atingiu R$ 2,3 trilhões, inferior aos R$ 2,4 trilhões de 2008. O motivo da queda é a crise global.
Entre os itens, óleo diesel manteve a liderança no ranking de 2009 -3,6%, seguido por automóveis acima de 1.5 cilindradas (2,4%), veículos até 1.0 cilindradas (2,4%) e minério de ferro (2,2%).
Veículo: Folha de S.Paulo