Preços ao consumidor aumentaram para 0,33% na primeira prévia do mês

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesqui sas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,33% na primeira quadrissemana de agosto, depois de ter fechado julho com alta de 0,30%. O IPC também mostrou aceleração na comparação com a primeira quadrissemana de junho, quando havia registrado inflação de 0,19%. - Os preços do grupo habitação - item que novamente mais contribuiu para a inflação - haviam subido 0,45% em julho e avançaram para 0,53% na primeira prévia deste mês. Já no grupo alimentação, os preços saíram de uma alta de 0,21% para 0,25% no mesmo intervalo de comparação.

 

O grupo transportes, que registrara inflação de 0,25% no fechamento do mês passado, caiu para 0,15% no primeiro levantamento de agosto. No grupo despesas pessoais, os preços tiveram forte desaceleração. Saíram de 0,53% em julho, para 0,27% na primeira quadrissemana deste mês.

 

Já o grupo saúde, que encerrou julho com 0,54%, teve aceleração para 0,70% no primeiro período de agosto. Em vestuário, os preços saíram de uma deflação de 0,77% no sétimo mês do ano para uma deflação de 0,25% na primeira prévia de agosto - foi mais uma vez o item que menos contribuiu para o IPC. Finalmente, em educação, os preços caíram de 0,28% em julho para 0,15% no atual levantamento.

 

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) também divulgou ontem que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) mostrou acréscimos nas taxas de variação de preços em cinco das sete cidades pesquisadas pela FGV. No entanto, na passagem do indicador de até 31 de julho para o IPC-S de até 7 de agosto, os preços na cidade de São Paulo voltaram a recuar. O indicador na capital paulista passou de 0,01% para retração de 0,04% no período. A capital representa quase 50% do total do IPC-S.

 

As outras cidades que mostraram taxas de deflação mais fracas ou fim de queda de preços no mesmo período foram Rio de Janeiro (de recuo de 0,10% para retração de 0,02%); Salvador (de 0% para 0,18%); Belo Horizonte (de deflação de 0,27% para variação negativa de 0,10%); Porto Alegre (de 0,17% para 0,24%) e Brasília (de 0,10% para 0,16%).

 

Já a capital restante, Recife, acompanhou a trajetória de recuo de preços da capital paulista e teve queda de preços (de deflação de 0,10% para retração de 0,11%).

 

Veículo: DCI


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