Índice de Confiança do Consumidor teve ligeiro aumento em relação a outubro, mas intenção de consumo ainda é moderada
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas subiu 3,3% entre outubro e novembro. A alta foi influenciada pela melhora das avaliações sobre o momento atual e das expectativas em relação ao futuro.
A parcela de consumidores prevendo melhora aumentou de 24,3% para 26,3% e a dos que esperam piora diminui de 25,6% para 18,5%. Para o professor de administração do Ibmec, Leonardo Soares, o índice aponta uma situação estável, com ligeira diminuição de pessimismo. “As pessoas não estão muito preocupadas com a crise. Por outro lado, se mostram mais prudentes com os gastos do final de ano”.
Bruno Fernandes, economista da Confederação Nacional do Comércio, prevê que o ritmo da economia deve se manter moderado nos próximos meses. “O consumidor está sentindo a menor oferta de crédito. A alta da inflação, que ocorreu durante todo o ano, também contribuiu para a diminuição do ritmo de compras”. Para ele, a situação tende a melhorar somente no 2º trimestre de 2012. “Nesse período, a demanda não será tão forte quanto em 2010, mas as medidas macroprudenciais tomadas esse ano, como o corte da Selic, começarão a fazer efeito, e como consequência haverá a recuperação do consumo”.
“As pessoas não estão muito preocupadas com a crise. Por outro lado, se mostram mais prudentes com os gastos do fim de ano Leonardo Soares Professor de administração do Ibmec
Veículo: Brasil Econômico